AOS DOMINGOS PELLEGRINI
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Roda, roda, roda
A carteira de identidade diz que somos brasileiros, as cantigas de roda nos fazem brasileiros desde a infância
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O menino Ziraldo
A foto com Ziraldo foi numa das vezes em que ele passou por Londrina. Antes, em 1986 viajamos pela Alemanha, em grupo de escritores a convite do governo alemão, quando pude conhecer melhor o criador do Menino Maluquinho. No Mainecke Ho
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Pé-vermelho
Nossa língua matriz é paulista e não gaúcha, tanto que aqui nem temos piás, só guris
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Ucrânia X URSS
Certo é que a Rússia esperava conquistar rapidinho toda a Ucrânia e viu sua empáfia ser complicada pela estratégia da resistência
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As janelas e a vitrine
O sorriso, além de abrir portas, corações e mentes, incorpora-se à pessoa mesmo quando ela está ausente
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Marco Zero, vergonha ou orgulho
Para construção das passarelas, com madeiras resistentes ao tempo, pode-se fazer parcerias
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A revolução das ilusões
O sucesso dos influencers se baseia na rapidez, apresentando logo a bobagem da vez
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Londres-Londrina
Hoje Londrina tem uma cidade japonesa como irmã mas continua sem relação intensa com a mãe Londres
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Passeio vocacional
Além de posar, a menininha gosta de falar que só vendo, ou melhor, ouvindo: fala sobre tudo que vê
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Riqueza
Sempre haverá alguém que, com um simples gesto, um sorriso ou umas palavras, vai tecendo a maior das bandeiras
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Coração etc
O coração é o único órgão acústico, conjunto de músculos sempre batendo seu tambor
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Inferno e paraíso
Assim, os valores ditos civilizados não são diferentes nem melhores do que os do índio visto como primitivo
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Bom dia, bom dia!
Preciso incorporar isso no espírito, essa civilidade de dar bom dia, boa tarde e boa noite sempre
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Inveja de cão
O que mais invejo em Branquinha é o relaxamento, que transparece quando ela dorme de patas abaixadas e largadas.
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Cultura no prato
No café já bem se mostraa gentileza da casae a conversa é que dá gostoa todo café que se faça ...Do agrião gosto do jeitotão amargoso e agrestecomo se pra ser gostosoprecisasse dar nos dentes... O açúcar tem gosto deescravidão coloniallatifúndio ancestral
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Vivam as palmeiras
São uns 200 gêneros e 2.500 espécies de arecáceas, as palmeiras, dando polpa e suco, sementes e óleo, fibras e cera e até vinho
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Roupas velhas
Revendo fotos, dá vontade de rir: como é que a gente conseguia gostar de calças boca-de-sino?
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O século do lixo
A gente quase não vê o problema do lixo porque ele vai embora, mas ele só muda de lugar, até o dia em que não haverá mais lugar para lixo
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Devaneio pé-vermelho
Vou pro quintal com as mãos prontas para se sujar, ou melhor, para se benzer com a terra
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Esquecimentos da História
Ninguém quer lembrar do que não queria ver, embora a realidade continue existindo como é, por mais que seja travestida com narrativas