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FOLHA ENEM 2021 5m de leitura

Resposta interpretativa pode ser alternativa de estudo para o Enem

Mais conhecida pela aplicação nos vestibulares, a resposta interpretativa incentiva o candidato a acompanhar e escrever sobre diferentes pontos de vista, estimulando a interdisciplinaridade

ATUALIZAÇÃO
18 de agosto de 2021

Edson Neves/Especial para a FOLHA
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O Folha Enem da última segunda-feira (16) tratou sobre a interdisciplinaridade como uma forma de entender os enunciados do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). E uma das ferramentas para melhorar a interpretação dos cadernos é  usar uma estratégia dos vestibulares: a resposta interpretativa.

 

Nas palavras do coordenador de ensino médio  do Colégio Marista de Londrina, Nilson Douglas Castilho, a resposta interpretativa (RI) estimula o candidato a comparar como as informações foram colocadas em determinada questão. E, para isso, Castilho usou o exemplo do jornalismo. "Uma emissora de TV noticiou um fato. Outra emissora noticiou a mesma coisa, só que de uma maneira diferente. Eu começo a escrever com o objetivo de criar uma resposta para aquilo", pontuou.

O Colégio Marista é parceiro da Folha de Londrina na produção do Folha Enem 2021. Às segundas-feiras, a Folha de Londrina traz em sua versão impressa e também na online um simulado para ajudar os estudantes a se prepararem para o exame que abre as portas das principais universidades do país. As questões são selecionadas pelos professores do Marista. 

Leia também: Professores do Marista analisam as provas do último Enem

O coordenador ainda explicou que a comparação entre duas formas de abordagem tanto pode ser pelas semelhanças quanto pelas diferenças. "O importante, neste caso, é escrever. Quando coloco informações em forma de texto, aquilo fica gravado na mente e facilita criar relações entre os elementos ao redor, reforçando a interdisciplinaridade", completou.

Castilho comentou que as familiaridades podem acontecer também nos componentes curriculares. "Se eu estudo história, geografia, filosofia, sociologia, e percebo um termo ou expressão que já ouvi em algum lugar, ou até mesmo na sala de aula, eu busco criar alguma relação através do texto em forma de resposta interpretativa. É um exercício. Quando o texto cita um autor, vou atrás do porquê da contribuição para ser inserido no enunciado", justificou Castilho, complementando que a escrita revela ideologias e posicionamentos diversos que podem ser importantes na compreensão do assunto que será cobrado nos cadernos de prova do Enem.  

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