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COZINHA&SABOR 5m de leitura

Panetone: o protagonista da festa

Democrático e versátil, panetone tem até versões salgadas

ATUALIZAÇÃO
17 de dezembro de 2020

Walkiria Vieira - Grupo Folha
AUTOR

Imagem ilustrativa da imagem Panetone: o protagonista da festa

Versões não faltam para dar ao panetone lugar de destaque nos festejos natalinos. Aliás, a massa leve, adocicada, macia e amanteigada  ganhou tamanha popularidade que já faz parte do mix de receitas de padarias, supermercados e pode ser degustada o ano inteiro. Mas no Natal tem seu gostinho especial e - do recheio às embalagens - o pão de formato alto vira até presente entre amigos, empresas e símbolo de bons presságios. 

O tradicional panetone de frutas cristalizadas e passas ganhou mais opções como recheio de doce de leite, trufa branca ou creme de amendoim com cookies. E o que dizer do chocotone? Ah, ele tem seus fieis devoradores. Do básico ao artesanal, o sabor característico guarda em sua essência um bocado de nostalgia e há variedades para todos os gostos e bolsos - e até a versão salgada, com torresmo, tem seus degustadores. Marcas reconhecidas como Cacau Show, Casa Bauducco, Duckbill Hachimitsu e Kopenhagen podem ser encontradas em Londrina e são sinônimo de qualidade. Há ainda uma versão de panetone sem nenhum recheio, fruta ou cobertura. Um sachê de açúcar impalpável acompanha o produto para que seja servido conforme ao consumidor preferir. 

Panetone: tradição do Natal, a receita ganha cada vez mais recheios e coberturas
 

Uma das lendas mais populares é a do auxiliar de cozinha  Toni que trabalhava lavando pratos para o cozinheiro de Ludovico el Moro, o duque de Milão — que reinou de 1480 a 1499. Diante do bolo queimado para a ceia, Toni cedeu  o fermento natural que tinha guardado para fazer o bolo para a sua própria ceia e ajudou  o cozinheiro chef naquele inconveniente, incrementando-o com outros ingredientes.

O resultado ficou tão bom que Ludovico decidiu nomeá-lo em homenagem ao seu criador. Por isso, etimologicamente, a palavra panettone seria uma junção de “Pan de Toni” ou “O Pão do Toni”. Apesar de a história ser bem conhecida, não é a única explicação para a origem do panetone. Outros padeiros disputam a criação desse produto natalino consumido em todo o mundo.

Democrático e acessível, o panetone pode ser também a base para a criação de uma sobremesa. Com recheio de trufa, ganache, brigadeiro, doce de leite e até goiabada, o pão de natal pode ficar personalizado e mais próximo ainda do agrado dos familiares reunidos. Uma outra sugestão é servir o panetone com sorvete - a combinação rende elogios e repetecos. As coberturas são também um capítulo à parte na gastronomia: de leite ninho, musse de limão, sonho de valsa, glacê, o panetone ganha sabor e beleza. 

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