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As principais e mais antigas civilizações do mundo já conheciam o sal, um ingrediente que vem do mar e que tem muitas utilidades. Centenas de anos atrás, Babilônia, Egito, China e civilizações pré-colombianas já utilizavam-no como moeda, para conservar alimentos, lavar, tingir e amaciar o couro. Hoje, ele é um dos principais tipos de temperos e, por isso mesmo, talvez um dos grandes vilões de uma alimentação saudável. Afinal, se consumido em excesso pode causar uma série de coisas, como a hipertensão.
Afinal, por que somos tão dependentes do sal para temperar as coisas? É na salada, no arroz, nas carnes e em tantos outros alimentos. Enquanto isso, tem-se uma gama grande de opções de temperos, como manjericão, pimentas, açafrão da terra, orégano, louro e outros incontáveis mais. Tudo bem que o sal dá sabor. E, sem ele, a comida fica insossa. Isso é bíblico. Todavia, nosso paladar pode muito bem se acostumar com diferentes sabores. Inclusive mais saudáveis.
Mas, então, que tipo de sal posso usar? Bom, dependendo do que faço na cozinha, nem uso. Quando vou cozinhar risotos, cuja base sempre é de queijo (brie, gorgonzola, parmesão, etc), que normalmente são mais salgados. Daí meu costume de não utilizar o ingrediente. Outro dia fiz um lombo suíno e não coloquei sal. Deu para sentir? Deu. Ficou ruim? Não. Só ficou estranho para alguém que estava acostumado a salgar as coisas. Por outro lado, ficou realçado o sabor do limão, no suco do qual a carne ficou marinando de um dia para o outro.
Já estamos aposentando o refinado ou comum. Por tudo de mal que andam falando dele por aí. Pouco a pouco vamos substituindo-o pelo sal rosa do Himalaia. Não sei porque. Talvez por ser o mais bonito? Certamente não... por ser gostoso mesmo! Entretanto, ainda há o líquido, o light, o grosso (usado mais em churrascos), o marinho e a flor de sal. Nem todos são indicados para hipertensos, por exemplo. O rosa, que uso mais por aqui, tem minerais como cálcio, magnésio, potássio, cobre e ferro e menor concentração de sódio.
Então é assim. O sal não é proibido, mas, recomenda-se usá-lo com equilíbrio. Não precisamos colocá-lo em tudo. É possível experimentar e degustar novos sabores, sempre. Aliás, é até algo bom de se fazer, para que conheçamos e tenhamos novas experiências. E, obviamente, não desenvolvamos nenhum tipo de hipertensão ou qualquer problema relacionado. E nosso coração esteja sempre apto para tantas e tantas degustações!