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MULTI CHEF 5m de leitura

Meu primeiro pudim!

ATUALIZAÇÃO
22 de julho de 2021

Fábio Luporini
AUTOR

Pudim: quem não gosta?
 

Fiz meu primeiro pudim. E deu (quase) tudo errado, como boa parte das coisas que a gente faz pela primeira vez na vida. Na realidade, o único “defeito” dele é que quebrou na hora de desenformar. Desafio a que muitos cozinheiros experientes na iguaria também estão sujeitos. Portanto, nada fora do normal ou corriqueiro para quem se aventura entre formas e panelas. A diferença do meu para com o dos outros está no sabor: é de limão siciliano! E aí a polêmica está lançada!

Meu caro leitor já deve estar enjoado de me ler tanto escrever sobre limão siciliano. Sou obrigado a repetir os motivos desse ingrediente aparecer tanto por aqui. Com o sucesso do Lupocello Perfetto, o licor de limão siciliano (limoncello) que estou produzindo e vendendo, sobram-me limões para inventar e reinventar receitas, já que para o licor bastam as cascas. Então, além do mousse, da palha italiana e do sorvete, agora me propus a preparar um pudim. Minha mãe, dona Tania, está testando uma receita de geleia de limão siciliano. Ainda estamos tentando acertar o ponto!

Voltando ao pudim... não é muito difícil de fazer. Aprendi na internet, obviamente. Em primeiro lugar, é necessário preparar uma espécie de mousse: bata no liquidificador o leite condensado com o suco do limão, até atingir a consistência ideal. Depois, acrescente os ovos. Ah, acho que foi aqui que deu “erro” na minha receita. Como fiz duas (dois leites condensados e um pouco além do suco), eu deveria ter aumentado também a quantidade de ovos. E não me lembro de ter feito isso. Em vez de três (para uma receita), poderia ter usado seis.

Depois, basta enformar numa forma já pronta com a calda de caramelo. E levar ao forno em banho-maria ou cozinhar no fogão. Ou seja, é preciso colocar dentro de outra forma com água, num fogo baixo para médio. Talvez aqui esteja outro “erro” meu: a temperatura do forno estava entre 180 e 200 graus. Tinha de ser menos. Porque o pudim vai cozinhando lentamente. No meu caso, quando ele começou a ficar mais escuro, resolvi tirar para não queimar. Todavia, ainda não atingira a consistência ideal. Mesmo assim, deixei à temperatura ambiente de uma noite para o dia seguinte e fui desenformar. Foi quando ele “quebrou” numa parte.

De resto, o sabor está inigualável. Diferente, mas muito bom! Não fosse minha inexperiência, talvez o pudim não tivesse quebrado. Quem sabe numa próxima vez eu tenha mais sorte. Dá até para tentar fazer como a Cereja Matsubara, que no Multi Chef ensinou uma receita com apenas três ingredientes e preparado na panela de pressão! Não custa tentar!

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