Para reagir na reta final do primeiro turno da Série B o Londrina terá necessariamente que pontuar fora de casa. Nas quatro últimas rodadas, três delas serão como visitante, condição em que o Tubarão tem uma das piores campanhas do Brasileiro.
O tropeço diante do CSA, no sábado (2), no estádio do Café, frustrou os planos do alviceleste, que viu o seu rendimento em casa cair e perdeu a oportunidade de se aproximar das primeiras posições. O Alviceleste fechou a 16ª rodada em 13º, com 19 pontos, muito mais próximo da zona do rebaixamento do que do G4. Em nove jogos no Café, são quatro vitórias, quatro empates e uma derrota. O aproveitamento caiu para 59%.
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O LEC volta a campo amanhã (5) para enfrentar a Chapecoense, na Arena Condá, em jogo adiado da 10ª rodada, que deveria ter ocorrido no final de maio. Em seguida encara o Sport, no Recife, no sábado (9), depois pega o Ituano, no interior paulista, e só volta para o Café na última rodada do turno, quando recebe o Sampaio Corrêa. Como visitante, o Londrina é o 18º, com apenas três pontos conquistados em seis partidas. O aproveitamento é de 16%.
"Deixamos escapar alguns pontos dentro de casa e agora temos três jogos fora. Vamos pensar primeiro na Chapecoense, que vem de vitória, e o nosso desgaste é maior porque jogamos um dia depois e temos a viagem", frisou o técnico Adilson Batista. "Vamos buscar colocar aqueles que estiverem em melhores condições, do ponto de vista físico, para tentar recuperar estes pontos".
Desgaste
Novamente o técnico Adilson Batista vai olhar para a parte física antes de definir o time para o jogo desta terça-feira. No sábado, ele não contou com Jhonny Lucas e Gabriel Santos, machucados. O volante mais uma vez ficará de fora e o centroavante segue como dúvida. Outro desfalque nos últimos jogos é o lateral Felipe Vieira, também lesionado.
No sábado, Samuel Santos e Eltinho jogaram no limite e foram substituídos ao longo da partida. "São ser humanos, não são máquinas. Vão cansar, vão sentir, alguns superando lesões. Temos alguns desfalques que são importantes, como o Felipe, o Jhonny, o Gabriel", pontuou Adilson Batista.
Sem tempo para treinar, o comandante alviceleste apontou o caminho para amenizar o desgaste e voltar a ser competitivo nos próximos jogos. "Temos uma viagem e o próprio Roger (Machado, técnico do Grêmio) me disse que quando o Grêmio viaja não treina. Então, o meu treino é a sala, a correção, o vídeo, a conversa, a análise do adversário e ouvir o departamento físico para definirmos e colocarmos os melhores em campo".
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