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Série B 5m de leitura

Aos 66 anos, LEC quer protagonismo na Série B e planeja o futuro

Clube comemora aniversário nesta terça-feira (5) e caminha para criação de uma SAF de olho em investimentos no futebol brasileiro

ATUALIZAÇÃO
04 de abril de 2022

Lucio Flávio Cruz - Grupo Folha
AUTOR

Ao completar 66 anos nesta terça-feira (5), o Londrina Esporte Clube se vê em meio ao desafio de voltar a ser competitivo na Série B, que começa no fim de semana, ao mesmo tempo que buscar alternativas para se modernizar fora de campo e encontrar novas formas de arrecadação e investimentos. 

Matéria sobre alteração institucional do LEC para Empresa S/A - FT: Marcos Zanutto - Folha de Londrina - 11/09/2019
 

O Tubarão estreia no Brasileiro no domingo (10), às 11h, no estádio do Café, diante do Náutico, com a expectativa de uma campanha melhor e o objetivo de estar brigando na parte de cima da tabela, algo que não acontece desde 2018. Nos últimos três anos, o Alviceleste caiu em 2019, voltou à Série B em 2020 e no ano passado escapou de um novo rebaixamento apenas na última rodada, terminando em 16º na classificação. 

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Se o perfil das contratações não difere muito das temporadas passadas, com jogadores jovens e custo baixo, a aposta fica para a chegada do técnico Adilson Batista, que traz toda a experiência de ter dirigido grandes clubes do futebol brasileiro. 

"A nossa equipe técnica garante um respaldo maior pelos profissionais que a compõem, começando pelo Adilson. Acredito que teremos um ano muito melhor que em 2021", apontou o presidente Felipe Prochet. 

 

Se os desafios são enormes dentro das quatro linhas, fora delas o Londrina sabe também que tem muito trabalho a fazer. O clube está convicto de que a criação de uma SAF (Sociedade Anônima do Futebol) é a melhor alternativa para o LEC entrar no radar dos grandes investimentos, inclusive internacionais. 

Diante de um modelo de parceria que parece estar se esgotando e próximo do fim, em razão da perda do poder de investimento do parceiro, que tem gerado atrasos salariais constantes e dívidas com o próprio clube - além de um distanciamento da torcida -, o Conselho de Representantes já deu o sinal verde para a criação da SAF.

Uma assembleia dos associados será marcada para maio, quando serão votadas mudanças no estatuto do clube, que vão permitir a migração para o modelo clube-empresa. Em paralelo a isso, uma consultoria foi contratada para definir o valor da marca LEC, de olho em uma futura negociação. 

"Esta mudança é um desafio grande, mas acredito que tem tudo para dar certo. Não consigo ver outro caminho para ficarmos atrativos para grandes investidores se não for pela criação de uma SAF. É um caminho natural esta transformação", frisou Felipe Prochet. 

O torcedor alviceleste espera que o 66º aniversário traga bons motivos para comemorar, com grandes atuações e vitórias na Série B, além de um caminho bem pavimentado para transformar o LEC em um clube com poder de investimento para buscar outros patamares dentro do futebol brasileiro. 

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