A engenheira agrônoma Cristiane de Conti Medina se preocupa em incentivar trabalho e renda e, por isso, procura sempre comprar algo produzido pela agricultura familiar ou por projetos sociais. Seus presentes para amigos e familiares, por exemplo, geralmente vêm do Centro de Economia Solidária, que reúne grupos de artesãos de Londrina.
"Neste local você encontra de tudo, roupas, comidas, enfeites para casa e sempre por preços muito bons. Acho que temos que incentivar essas pessoas que estão fora do mercado formal e estão tendo a oportunidade de trabalhar. Além de ajudarmos os artesãos, incentivamos o comércio local", aponta.
Preocupada em ter uma alimentação mais saudável, ela também prioriza a compra de alimentos orgânicos, mas confessa a dificuldade em manter essa atitude devido ao preço e à oferta reduzida. "Não é fácil achar. Costumo comprar na Feira do Produtor, no domingo de manhã e também quando eles expõem no Calçadão, no Centro. Na Universidade Estadual de Londrina (UEL) também temos uma feirinha duas vezes por mês. O problema é que muitas vezes ainda é caro, nem todos podem comprar", reconhece.
Ela acredita que como há poucos locais para a venda, já que muitos mercados municipais perderam sua função, os produtores acabam cobrando mais caro por isso. "Acho que os supermercados deveriam ter prateleiras voltadas a essa produção. Com maior procura, os preços tendem a baixar." (E.G)
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