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Mito 5m de leitura

Celsinho encerra seu ciclo no LEC e pode voltar como dirigente

Meia teve quatro passagens pelo Tubarão e vai jogar a série A2 do Campeonato Paulista em 2022

ATUALIZAÇÃO
31 de outubro de 2023

Lucio Flávio Cruz
AUTOR

O meia Celsinho encerrou o seu ciclo no Londrina ao final da série B, já que não teve o seu contrato renovado para 2022. Após a sua quarta passagem pelo Alviceleste, esta parece ser realmente a última do jogador de 33 anos e que sempre despertou amor e ódio no torcedor londrinense. 

Celsinho protesta contra o racismo após marcar um gol conta o Coritiba pela série B
 

Com a confirmação de que não continuaria no LEC na próxima temporada, Celsinho foi anunciado esta semana como reforço do Lemense e vai disputar a série A2 do Campeonato Paulista. 

Leia mais sobre o LEC

Celsinho chegou ao Londrina em 2013 e, entre idas e vindas, ficou até 2017. Retornou durante a série C de 2020 e ajudou o clube a voltar para a série B. Este ano foi campeão paranaense e esteve no elenco que manteve o Tubarão na segunda divisão nacional. Em 2021, atuou em 26 partidas - oito como titular - e marcou um gol. 

Com a camisa alviceleste, Celsinho ainda foi campeão estadual em 2014 e da Copa da Primeira Liga em 2017. Ao longo das quatro passagens, o meia disputou 146 jogos e marcou 24 gols no Tubarão. 

Celsinho comemora a permanência do LEC na série B após o jogo com o Vasco, sua última partida com a camisa alviceleste
 

"A trajetória do Celsinho como jogador do Londrina se encerrou. Mas ele pode voltar no futuro, quando se aposentar, para trabalhar no clube. Já conversamos algumas vezes sobre isso e vejo com bons olhos", afirmou o gestor Sérgio Malucelli, em recente entrevista à rádio Paiquerê 91,7. 

Racismo

Durante a disputa da série B deste ano, Celsinho foi vítima de racismo em três oportunidades. Nas duas primeiras, em jogos contra o Goiás e o Paysandu, foi ofendido com xingamentos preconceituosos por profissionais de rádios de Goiânia e Belém durante a transmissão das partidas. Os casos foram levados para as esferas cível e criminal. 

No confronto contra o Brusque, em agosto, Celsinho foi novamente vítima de racismo por parte de um dirigente do clube catarinense, que estava na arquibancada do estádio Augusto Bauer. O caso foi repassado ao árbitro do jogo, que relatou na súmula os xingamentos "vai cortar este cabelo, seu cachopa de abelha". 

O Brusque chegou a ser punido com a perda de três pontos na competição em julgamento no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), mas recuperou a pontuação com um recurso no Pleno. E foi punido apenas com a perda de um mando de campo e multa de R$ 60 mil. 

Identificado como autor da declaração racista, Júlio Antônio Petermann, presidente do Conselho Deliberativo do Brusque, foi suspenso pelo STJD por 360 dias, além de uma multa de R$ 30 mil. 

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