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Política 5m de leitura

Terceirizada admite atraso no vale-alimentação de merendeiras

Prefeitura chegou a informar que situação tinha sido resolvida, mas empresa afirma que restante será quitado até sexta (24)

ATUALIZAÇÃO
21 de junho de 2022

Rafael Machado - Grupo Folha
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Imagem ilustrativa da imagem Terceirizada admite atraso no vale-alimentação de merendeiras

A empresa Especialy Terceirização, de São Paulo (SP), depositou apenas 25% do vale-alimentação e ticket refeição de 170 merendeiras que trabalham na rede de ensino de Londrina. A promessa da terceirizada é que o restante dos benefícios será quitado até a próxima sexta-feira (24). 

 

O atraso foi denunciado pelo Sinterc (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Refeições Coletivas e Merenda Escolar Terceirizada). As profissionais deveriam ter recebido na semana passada, mas o dinheiro não caiu na conta. 

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A Secretaria Municipal de Educação informou à FOLHA que o problema teria sido resolvido no final da tarde desta segunda, mas foi desmentida pela própria empresa. Em nota encaminhada às trabalhadoras, a Especialy garante o pagamento até o fim desta semana. 

"Em relação aos demais valores, temos o intuito de manter a transparência, boa fé e reciprocidade necessárias à relação com as empregadas. Entendemos a necessidade e a urgência que o caso demanda, entretanto, solicitamos encarecidamente que mantenham a parceria com a empresa e em seus postos de trabalho, aguardando até sexta para quitação total de seus benefícios", diz o documento obtido pela reportagem. 

O diretor-secretário do Sinterc, Rodrigo César Coelho Lino, disse que a Especialy é reincidente em atrasos tanto de salários quanto de outros direitos das merendeiras. Por mês, cada uma recebe R$ 212,40 de vale-alimentação, R$ 17,30 de ticket refeição e R$ 1.362,80 de salário. 

A FOLHA procurou novamente a Especialy para comentar a situação, mas não teve retorno. A terceirizada mantém contrato com a Prefeitura de Londrina desde julho de 2019. A empresa é responsável pela merenda de 10 CMEIs (Centros Municipais de Educação Infantil) e 26 escolas da zona sul e nove CMEIs e 19 instituições municipais da região oeste. 

O serviço custa R$ 537 mil mensais aos cofres públicos. O valor total do contrato é de R$ 6,4 milhões. O acordo entre as duas partes vai até o dia 10 de agosto. 

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