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Política 5m de leitura

Belinati vai esperar análise técnica sobre passaporte de vacina

Prefeito diz que vai consultar Procuradoria Jurídica antes de decidir sobre projeto que proíbe exigência de cartão vacinal contra Covid-19

ATUALIZAÇÃO
29 de março de 2022

Guilherme Marconi - Grupo Folha
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Imagem ilustrativa da imagem Belinati vai esperar análise técnica sobre passaporte de vacina

A permissão ou não de cobrança de passaporte sanitário em estabelecimentos públicos ou privados de Londrina está nas mãos do prefeito Marcelo Belinati (PP), que poderá sancionar a lei ou até vetá-la nas próximas semanas. O projeto de lei tramitou em caráter de urgência e foi aprovado pela Câmara Municipal em dois turnos na semana passada, sem qualquer debate técnico nem com a presença de autoridades sanitárias e passou mesmo com parecer jurídico contrário da Casa.

Belinati foi questionado pela primeira vez em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (28) sobre o tema, entretanto preferiu não cravar um posicionamento. O prefeito disse que irá aguardar análise da Procuradoria Geral do Município sobre a constitucionalidade e a aplicabilidade dessa futura lei. "Vamos analisar primeiramente sobre o aspecto jurídico da lei, ou seja, se ela tem efetividade ou não, e segundo sobre o aspecto de saúde. Só quando fizermos essa análise tomaremos uma posição", respondeu ele durante evento de entrega de reforma de creche na zona sul. 

Em outros decretos e oportunidades, o chefe do Executivo municipal foi mais taxativo sobre temas relacionados à Covid-19, como vacinação compulsória e apresentação do passaporte da vacina. Um decreto municipal assinado por Belinati em setembro de 2021 tornou obrigatória a vacinação dos cerca de 10 mil servidores públicos da Prefeitura, incluindo impondo sanções aos não vacinados, que estão proibidos de fazerem horas-extras. Apenas 133 funcionários municipais num universo de mais de 9 mil não apresentaram o comprovante. "O decreto obteve um efeito muito bom. Aqueles poucos funcionários públicos que não estavam vacinados acabaram procurando a vacina. O pedido de vacinação foi uma reivindicação daqueles funcionários municipais. A grande maioria acabou se vacinando, isso é uma proteção para os próprios funcionários e para a população de Londrina atendida pelos funcionários públicos municipais."

Leia mais: Sindserv não se opõe a vacinação compulsória em Londrina

                    Trinta e um servidores da Saúde de Londrina recusaram vacina contra a Covid

Sobre a flexibilização do uso de máscaras em ambientes internos, o prefeito de Londrina disse no mesmo evento que irá aguardar uma resolução estadual do governo do Paraná e não vai emitir decreto municipal sobre o tema neste momento. A Secretaria Estadual de Saúde cogita adotar a medida nesta semana.

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