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Esporte 5m de leitura

Valcke aprova obras do Beira-Rio

ATUALIZAÇÃO
17 de outubro de 2012

Elder Ogliari<BR>Agência Estado
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Porto Alegre - O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, disse que a entidade não tem preocupação quanto ao nível de preparação de Porto Alegre para a Copa do Mundo de 2014 e considerou que as obras de reforma do Beira-Rio estão em dia, logo depois de inspecionar o estádio do Inter nesta quarta-feira, em mais um compromisso de sua visita ao Brasil.
"Não procuro ver se o peso da cobertura está correto e nem se a dimensão está certa", advertiu Valcke, referindo-se aos objetivos da visita. "O que importa é a discussão que tivemos com o ministro (Aldo Rebelo, do Esporte), a construtora (Andrade Gutierrez), o prefeito (José Fortunati) e o presidente do clube (Giovanni Luigi). Temos certeza de que o cronograma será cumprido."
Por ter atrasado o início das obras, o Beira-Rio ficará fora da Copa das Confederações, em junho do ano que vem, mas deve ficar pronto até dezembro de 2013 para ser uma das sedes da Copa de 2014. Por enquanto, já foram removidas as marquises que o estádio tinha para futura colocação de uma cobertura e foi reconstruída parte da arquibancada inferior. Cerca de 500 operários trabalham na reforma, que terá um custo de R$ 330 milhões - e o Inter continua jogando no local.
Questionado sobre a situação da Arena Pernambuco, Valcke não confirmou que o estádio pode ser retirado da Copa das Confederações por atraso das obras. "Ontem (terça-feira) eu disse que alguns estádios não estarão prontos e não citei especificamente preocupação com Recife", esquivou-se o dirigente, lembrando que uma equipe de técnicos elabora um relatório sobre as arenas de Belo Horizonte, Fortaleza, Brasília, Salvador, Rio e também da capital pernambucana para subsidiar a decisão que a Fifa e o Comitê Organizador Local (COL) tomarão no início de novembro para confirmar as seis sedes do torneio de 2013 e preparar o sorteio dos jogos, previsto para dezembro.
Embora tenha ressaltado que os estádios da Copa do Mundo terão de ser entregues à Fifa e seus parceiros comerciais algum tempo antes do evento, Valcke ressalvou que não há a intenção de eliminar o pequeno comércio próximo aos locais dos jogos. O dirigente lembrou que na Copa da África do Sul, em 2010, havia vendedores de comida e pequenos produtos perto das arenas e previu que isso poderá ocorrer também no Brasil.

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