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ANÁLISE 5m de leitura

Com Adilson, Londrina joga com 12

Da área técnica, treinador de fato interage com seus jogadores, sem histeria ou gestos midiáticos para atrair os holofotes

ATUALIZAÇÃO
10 de abril de 2022

Diego Prazeres - Editor
AUTOR

Não era de estranhar o cansaço apresentado por Adilson Batista quando chegou à sala de imprensa do estádio do Café para conceder a entrevista coletiva após a estreia vitoriosa na Série B. Um pouco pelo calor de mais de 30 graus registrado ao final do jogo, e muito porque o treinador, sem exagero, joga junto com o time.  

 

Justificando o rótulo de principal contratação do Londrina na temporada, Adilson tem feito uma enorme diferença na área técnica. E não estamos falando apenas de leitura de jogo, que é o que se espera de um treinador com o seu currículo - talvez o mais renomado dessa Série B. 

Ele de fato interage com seus jogadores, sem histeria ou gestos midiáticos que atraiam os holofotes. Não há “misancene” nas atitudes do comandante alviceleste. Talvez o gesto mais simbólico de seu comportamento no jogo de ontem tenha ocorrido quando houve uma falta lateral a favor do Náutico, próxima à área e ao banco de reservas do Londrina. Antes da cobrança, Adilson, ex-zagueiro campeão de Libertadores, saltou seguidamente com os braços colados ao corpo, simulando como os jogadores da barreira deveriam proceder para interceptar a bola. Eles obedeceram, por mais óbvio que o movimento pareça, e falta não deu em nada. Na coletiva, o treinador comentou que sua profissão “é extenuante, cansativa, para quem a leva a sério”.  

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É cedo demais para projetar até onde esse Londrina sem jogadores de ponta pode ir nas mãos de um técnico de Série A. Mas já é possível desejar um time organizado e minimamente competitivo. Promessas que o treinador fez e os jogadores cumpriram ontem. 

Faltam 37 rodadas. E já que Adilson prefere pensar em um jogo de cada vez, há razão para a torcida acreditar que dessa vez a coisa pode ser diferente.  

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