Viajar traz experiências maravilhosas, inclusive e principalmente, gastronômicas. Recentemente, estive na Itália para celebrar um casamento. Aliás, o cardápio dessa boda é uma coluna à parte. Entretanto, antes de chegar à terra dos meus antepassados, fiz uma rápida e curta parada de um dia em Madri, na Espanha. Saí do aeroporto e fui rodar e circular pela capital espanhola, revisitando o destino da minha primeira viagem internacional, pouco mais de uma década atrás.

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Um emblemático “fish and chips” londrino (folhadelondrina.com.br)

Fui direto revisitar o Museo del Jamón, que fica na região central de Madri, a poucos minutos da Catedral e do Palácio Real. Já tinha visitado o local da outra vez. Agora, fui com mais calma. O local, na realidade, não é um museu. É uma rede de restaurante que serve um dos pratos típicos da cultura espanhola, o jamón serrano, o presunto cru da Espanha. O local é turístico, além de gastronômico. E, tal qual, existem outros tantos estabelecimentos que trabalham com esse ingrediente mais que especial entre os espanhóis.

Circulando pelas redondezas, parei em pontos turísticos, andei pela cidade e, quando me deu fome, pedi um sanduíche de jamón com queijo. De todos, talvez a combinação mais comum ou simples. Existem outras tantas, com folhas como rúcula, além de outras iguarias. O sanduíche é o famoso bocadillo, preparado normalmente com pão de baguete. Às vezes mais comprido, outras nem tanto. A criatividade, de fato, fica por conta do recheio. Para acompanhar, pedi uma sangria. Infelizmente me decepcionei com o acompanhamento. Pensei que era uma típica sangria espanhola, mas, na realidade, era apenas sangria em lata.

Tive que parar mais tarde para matar a sede de maneira mais apropriada. O dia estava quente, o calor era grande. Passava dos 30 graus, com sensação térmica ainda maior. Então, próximo a uma galeria de teatro, numa região um pouco mais afastada do centro, parei para trabalhar um pouquinho e tomar uma deliciosa e gelada cerveja. Tipo um chopp brasileiro. Não me recordo o nome nem a marca, mas, a cerveja desceu refrescantemente redonda. Para acompanhar, o garçom trouxe uns aperitivos, como azeitona, pepino e cebolinha em conserva.

Por falta de tempo, não pude aproveitar mais e melhor a gastronomia espanhola. Mal sabia o que me esperava na Itália. Ah, a nossa bela Itália! Brinco que, toda vez que atravesso o oceano, tenho de dar um jeito de dar um pulo por ali. A gente come tão bem, mas, tão bem, que esse assunto para ficar para uma próxima coluna.