A secretaria municipal de Gestão Pública deve encerrar até o final de julho a análise técnica dos estudos de viabilidade sobre a concessão da rodoviária de Londrina à iniciativa privada. No início do ano, a prefeitura abriu um PMI (Procedimento de Manifestação de Interesse), em que três interessadas – de São Paulo e Bahia - apresentaram suas propostas. O prazo máximo para entrega venceu na terça-feira (7) da semana passada e foi cumprido pelas empresas. Uma proposta será escolhida pelo município para servir de base para o edital de concessão.

O secretário da pasta, Fábio Cavazotti, ponderou que ainda não podem ser divulgados detalhes dos projetos, mas destacou que a diferença entre eles está no plano de negócios, receitas e o planejamento de atividades a serem desenvolvidas. “Cada um desses estudos propõe uma quantidade de investimento, prazo para concessão, taxa de retorno. Estamos avaliando para identificar o que mais atende o interesse do município”, explicou.

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A empresa que tiver o estudo escolhido será remunerada pelo futuro concessionário. A prefeitura espera enviar à Câmara na primeira quinzena de agosto o projeto de lei pedindo autorização para cessão da rodoviária. “Entendo que como houve aprovação da própria lei de concessões pela Câmara (em 2021), os vereadores estão preparados para recepcionar e avaliar com a agilidade que o município demanda e a cidade precisa, mas ela tem sua agenda”, elencou.

PLANEJAMENTO

O cronograma é que até o final do ano o certame de concessão esteja publicado. “Entendemos que entre setembro e o outubro conseguiremos lançar esse edital nas bases da melhor proposta que coletamos no PMI”, reforçou. O PMI da Rodoviária integra o Programa Municipal de Concessões e Parcerias, instituído por lei municipal e regulamentado por decreto.

A prefeitura quer que a iniciativa privada invista e promova melhorias no terminal José Garcia Villar, que foi construído em 1988. A rodoviária tem cerca de 57 mil metros quadrados e conta com 25 boxes, porém, muitos estão desocupados atualmente. Em julho do ano passado, o presidente do Instituto Niemeyer, e bisneto do arquiteto brasileiro, esteve no terminal para propor intervenções que resgatem parte do projeto original, concebido por Oscar Niemeyer.

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