Imagem ilustrativa da imagem OPINIÃO DO LEITOR - Pedágios

Se a redução nos valores dos pedágios da Rodovia do Café for o que está sendo noticiado (entre R$ 1,00 e R$ 2,00), mais uma vez o Norte do Estado vai ser lesado. Somando a essa nova praça de pedágio na PR-445, a viagem para a capital vai custar mais do que hoje, e pra piorar, está previsto um pedágio em Califórnia que faz parte de outras 15 praças que iremos ganhar de presente. Nesse novo leilão, as tarifas na Rodovia do Café não deveriam custar mais que R$ 3 ou R$ 4,00, já que as novas concessionárias assumirão rodovias praticamente prontas. Onde estão nossos representantes que não se pronunciam? Qual a opinião do deputado Tercílio Turini? É preciso muito cuidado nesse leilão, senão a gente vai penar por mais 30 anos, daí não vai adiantar reclamar depois.

Rubens Barbosa Júnior (gestor de Recursos Humanos) Londrina

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Perfis genéticos e crimes de Estado

Em "Paraná se destaca em uso de perfis genéticos para esclarecer crimes" (16/08/21) a Folha de Londrina apresenta um aparente jogo de vídeogame, em que ganha o estado que mais coletar material genético de seus cidadãos. A narrativa do solucionamento de crimes hediondos é sempre um bom mote para fazer disso, que é uma prática perigosa e potencialmente abusiva, algo inquestionável e acima de qualquer suspeita. Perguntas básicas ficam em aberto: a legislação limita a utilização desses materiais por parte do Estado, ou seja, ela protege o cidadão contra abuso de servidores estatais em posse desse material que é íntimo e privado? Quem controla esses bancos?

Daniel Guerrini (professor da UTFPR) Londrina

O Bosque e os pombos

Ontem passei pela rua São Paulo e entendi porque a reportagem que foi publicada em 20/08/21 enfatizava que a obra que está sendo realizada no Bosque diminuiria substancialmente o problema das fezes dos pombos no local. Todas as árvores que existiam na passagem principal, da rua São Paulo para a Rio de Janeiro, no espaço que nos acostumamos a chamar de "Zerinho", foram eliminadas. Pelo que se pode antever, a travessia deverá ser feita em piso de cimento, sem nenhuma sombra, o que, em dias de calor, deve se tornar bastante incômodo. E, para quem fazia ali, a sua caminhada diária, praticamente impossível o retorno, com sol inclemente. Na realidade, nenhuma providência foi realmente tomada em relação às aves. Elas continuarão pousando nas árvores que restaram no Bosque. Quanto aos caminhos laterais, que seriam uma opção de travessia com a benesse do sombreado das árvores, isto só se tornará possível quando houver vigilância 24 horas no Bosque. Sem isso, continuam sendo opções não muito seguras. Onde será que foram parar os ambientalistas, que alguns anos atrás lutaram tanto pela preservação do que hoje não mais existe?

Nina Cardoso (psicóloga) Londrina

Fanatismo

Quando alguém admira outra pessoa pelo seu trabalho e talento é normal dentro da psicologia. Mas quando alguém é fanática por outra ou outras pessoas nem tanto proficiente e talentosa (só se for talento de “bagre ensaboado”), já passa a ser desequilíbrio de personalidade. O fanatismo existe em vários setores e na política e religião já causou muito sofrimento e guerras. A Alemanha de Hitler, as Cruzadas, etc. Quando alguém é fã exacerbado de outra pessoa é porque existe uma identificação muito grande com essa pessoa, a ponto de tornar-se irracional, isto é, o fã não consegue enxergar dentro de si próprio o motivo que causa o fanatismo. Esse parece ser o caso de fixação fanática por alguns políticos famosos atualmente, e não é nem necessário citar nomes, pois muita gente sabe quem são eles.

Swami Veronesi (músico) Santo Antonio da Platina

A opinião dos autores não reflete, necessariamente, a opinião da FOLHA.

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