Desde o início das obras de revitalização do Bosque Municipal Marechal Cândido Rondon (área central de Londrina), em fevereiro, a Sema (secretaria municipal do Ambiente) realiza o monitoramento dos pombos que frequentam o local. Coordenadas pela Gerência de Parques e Biodiversidade, as observações são realizadas por biólogos, servidores e equipes operacionais da Sema, com o objetivo de verificar se as intervenções realizadas no espaço contribuem para diminuir o número de aves.

Imagem ilustrativa da imagem Sema monitora presença de pombos no Bosque Central de Londrina
| Foto: Emerson Dias - N.Com

O secretário municipal do Ambiente, Ronaldo Siena, explicou que o projeto de revitalização do Bosque foi planejado, entre outros propósitos, para reduzir a presença dos pombos na área. “Para isso, serão implantadas luzes cênicas, que ficarão voltadas para as copas das árvores, no período noturno. A administração municipal também pretende promover atividades no período entre as 18h e as 19h, como feiras de food trucks. Com maior intensidade na iluminação e movimentação da área, o nível de desconforto dos pombos deve aumentar, fazendo com que eles se distribuam por outros locais, de forma menos concentrada”, destacou.

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De acordo com o gerente de Parques e Biodiversidade da Sema, o biológo Jonas Pugina, as observações apontam que os pombos utilizam o Bosque somente como dormitório, alimentando-se, durante o dia, na zona rural, onde há um grande volume de grãos. A conclusão é reforçada pelo fato de que as aves não constroem ninhos nas árvores do local. “Entre outras medidas, a reforma também inclui a retirada de árvores exóticas, assim como as que estejam condenadas ou em risco de queda. Isso diminui a densidade das copas das árvores, oferecendo menos abrigo aos pombos”, afirmou.

Ainda segundo Pugina, o monitoramento revela uma possível diminuição da presença de pombos no Bosque, relacionada às obras de revitalização. “Em vários locais, constatamos a diminuição da sujidade e do cheiro ocasionados pelas aves. Vamos continuar as ações de monitoramento mesmo depois da conclusão da reforma, para definir as medidas mais adequadas para essa questão”, salientou. (Com informações do N.Com)

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