| |

FOI PARA O PSB 5m de leitura

Um dia antes da eleição no Senado, Arns migra para partido da base do PT

Senador do Paraná saiu do centro-direita Podemos para filiar-se ao Partido Socialista Brasileiro, do vice-presidente Geraldo Alckmin

ATUALIZAÇÃO
31 de janeiro de 2023

Lucas Marcondes
AUTOR

Imagem ilustrativa da imagem Um dia antes da eleição no Senado, Arns migra para partido da base do PT

Ex-membro do Partido dos Trabalhadores, Flávio Arns agora faz parte de uma legenda da base de apoio ao PT. O senador do Paraná filiou-se ao Partido Socialista Brasileiro (PSB), passando a ser correligionário do vice-presidente Geraldo Alckmin. A adesão oficial de Arns ao PSB ocorreu nesta terça-feira (31), um dia antes de o Senado eleger seu presidente para os próximos dois anos.

Os nomes que lideram a corrida para o comando a Casa são o atual mandatário, Rodrigo Pacheco (PSD), que tem o voto de senadores alinhados ao governo Lula, e Rogério Marinho (PL), cuja base está ancorada em parlamentares que apoiam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Eduardo Girão (Podemos) corre por fora na disputa.

O parlamentar paranaense estava no Podemos desde agosto de 2020. Além dele, o senador Jorge Kajuru, de Goiás, também saiu da legenda de centro-direita para engrossar as fileiras dos socialistas. Ainda nesta terça-feira, o PSB no Senado filiou Chico Rodrigues, que deixou o União Brasil.

Flávio Arns começou sua trajetória política no PSDB, mudou para o PT, aderiu ao Podemos e agora ingressou no PSB
 

“Esse é o grande objetivo: termos a oportunidade, como uma pessoa eleita pelo povo do Paraná, de termos essa força para contribuirmos com o bem comum do nosso país e do nosso estado”, comentou Flávio Arns sobre a troca partidária em uma declaração divulgada por sua assessoria de imprensa.

Arns já transitou em siglas distintas ao longo de sua trajetória política. Ele começou no PSDB, migrou para o PT, retornou aos tucanos e integrava a Rede antes de aderir ao Podemos. 

“O mais interessante é termos voz como sociedade — não só como partido político, governo, Legislativo ou Judiciário —, mas falarmos e discutirmos com todas as forças sociais, produtivas e ambientais do nosso estado e do nosso país”, disse o senador.

A saída de Arns diminui a força do Podemos não só no Senado como um todo, mas também reduz a um senador — no caso, Oriovisto Guimarães — a representatividade da legenda na bancada do Paraná. Durante os últimos anos, Alvaro Dias também fazia parte da sigla no parlamento, mas acabou derrotado por seu ex-aliado Sergio Moro (União Brasil) nas eleições de 2022.

****

Receba nossas notícias direto no seu celular! Envie também suas fotos para a seção 'A cidade fala'. Adicione o WhatsApp da FOLHA por meio do número (43) 99869-0068 ou pelo link wa.me/message/6WMTNSJARGMLL1.

Esse conteúdo é restrito para assinantes...
Faça seu login clicando aqui.
Assine clicando aqui.

PUBLICAÇÕES RELACIONADAS