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Em reunião realizada na manhã desta quinta-feira (2), os prefeitos da AMEPAR (Associação dos Municípios do Médio Paranapanema) decidiram oficiar o governo do Estado pedindo a revisão do decreto. O entendimento é que, tendo como base os dados fornecidos pela prefeitura de Londrina, os indicadores – com exceção do de óbitos – apresentam um quadro de controle e não justificam o endurecimento generalizado decorrente do decreto.
O presidente da AMEPAR, Hugo Manueira, prefeito de Sabaudia, afirma que os municípios da região estão fazendo o trabalho de casa”. “Cada município tem suas particularidades e todas as informações que temos evidenciam que estão com a situação sob controle.” Acrescentou que os prefeitos que tiveram aumentos de casos em seus municípios já tinham tomado providências para o fechamento ou endurecimento das restrições.
Para Manueira, só os municípios têm, com clareza, a visão do momento de fechar e abrir. Os prefeitos ressaltaram que a pandemia será um problema por muito tempo - até que se ache a vacina e medicamentos – e que intercalar fechamento e abertura se tornará uma rotina inevitável. O mesmo ofício será encaminhado à Assembléia Legislativa.
Ficou decidido ainda que os prefeitos vão encaminhar ofício à PM solicitando que providencie a fiscalização do cumprimento do decreto. Conforme determinação do Governo do Estado a fiscalização cabe à PM e Guarda Municipal, nos municípios que a tiverem. Na AMEPAR, apenas Londrina tem GM. Arapongas, que também pertence à Associação e tem GM, não foi atingida pelo decreto pois faz parte da regional de saúde de Maringá. O presidente da AMEPAR esclarece que os municípios não têm estrutura física e humana para fazer a fiscalização.
Dos municípios da AMEPAR apenas Primeiro de Maio trabalha com a possibilidade de montar barreira sanitária. Sertanópolis e Bela Vista do Paraíso afirmam não ter estrutura para tomar a medida.
(Com informações da assessoria de imprensa da Amepar)