Ministro do STF André Mendonça será cidadão honorário de Londrina
Prefeito Marcelo Belinati sancionou projeto de lei aprovado pela Câmara de Vereadores concedendo a honraria
PUBLICAÇÃO
sexta-feira, 22 de abril de 2022
Prefeito Marcelo Belinati sancionou projeto de lei aprovado pela Câmara de Vereadores concedendo a honraria
Pedro Marconi - Grupo Folha

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) André Mendonça receberá o título de cidadão honorário de Londrina. O prefeito Marcelo Belinati (PP) sancionou neste mês o projeto de lei apresentado no ano passado pelo vereador Ailton Nantes (PP) e que foi aprovado pelos demais vereadores da Câmara. Ainda não há informações sobre a data da cerimônia para entrega da honraria.
Natural de Santos (SP), Mendonça iniciou a carreira como advogado da União em Londrina, onde atuou no cargo de procurador-seccional. Na cidade também cursou teologia na Faculdade Teológica Sul-Americana, se credenciando como pastor na Igreja Presbiteriana do Brasil.
O ex-chefe da AGU (Advocacia-Geral da União) e ex-ministro da Justiça no governo Jair Bolsonaro (Partido Liberal) foi indicado oficialmente pelo presidente da República para ocupar a vaga do ministro Marco Aurélio Mello no Supremo em julho do ano passado. A indicação ficou parada por quase cinco meses na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado até ser avalizada pelo colegiado e o plenário. A posse no STF aconteceu na segunda quinzena de dezembro de 2021.
O nome de André Mendonça voltou a repercutir nesta semana, após o julgamento que condenou o deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) a mais de oito anos de prisão pelos crimes de tentativa de impedir o livre exercício dos poderes e coação em processo judicial. Mendonça votou com a maioria dos ministros pela punição ao parlamentar e se tornou alvo de críticas de apoiadores do presidente Bolsonaro.
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Diante da reação negativa, ele foi ao Twitter explicar o motivo de seu posicionamento. “Sinto-me no dever de esclarecer que: como cristão, não creio tenha sido chamado para endossar comportamentos que incitam atos de violência contra pessoas determinadas; e como jurista, a avalizar graves ameaças físicas contra quem quer que seja. Há formas e formas de se fazerem as coisas. E é preciso se separar o joio do trigo, sob pena de o trigo pagar pelo joio. Mesmo podendo não ser compreendido, tenho convicção de que fiz o correto”, argumentou na postagem.
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