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COMEÇOU A TRAMITAR 5m de leitura

Líder do prefeito na Câmara quer liberar cerca elétrica em escolas

Proposta assinada por Tominaga (PSD) derruba proibição estabelecida em 2011. “É um pedido de várias diretoras”, diz vereador

ATUALIZAÇÃO
04 de maio de 2023

Lucas Marcondes
AUTOR

Imagem ilustrativa da imagem Líder do prefeito na Câmara quer liberar cerca elétrica em escolas

Os vereadores de Londrina vão começar a debater um projeto de lei que permite a instalação de cerca elétrica em escolas públicas e particulares da cidade – além de centros de educação infantil. A admissibilidade de tramitação ao PL 89/2023, de autoria de Eduardo Tominaga (PSD), foi dada por unanimidade pelos parlamentares na sessão desta quinta-feira (4).

Essa medida preliminar era necessária porque o texto altera o Código de Obras e Edificações da cidade, e mudanças como essa devem chegar à Casa 90 dias antes do recesso do meio do ano – só sendo admitidas fora do prazo caso sejam aceitas por ao menos 2/3 dos legisladores.

A matéria propõe a derrubada de uma proibição que existe desde novembro de 2011, quando o código foi instituído. “Existe essa preocupação por parte das escolas de não poderem colocar as cercas em conjunto com o sistema de monitoramento. É um pedido vindo de várias diretoras de escolas, várias pessoas da comunidade escolar”, justificou Tominaga, que é líder do prefeito Marcelo Belinati (PP).

De acordo com o vereador, caso a proibição deixe de existir, as unidades públicas estarão aptas a usar os recursos federais do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) para também aplicar nesse tipo de equipamento de segurança.

Por ora não há uma estimativa para a proposta ser levada para votação em plenário, já que precisa passar antes pelas comissões permanentes da Câmara Municipal de Londrina (CML) – além de ser aberto um prazo para apresentação de emendas antes da deliberação em primeiro turno.

PL de detectores ainda não é lei

Desde o início do debate nacional sobre como melhorar a segurança nas unidades de ensino – isso depois dos ataques registrados entre março e abril –, a CML conseguiu aprovar um projeto de lei específico sobre o tema. Trata-se do PL 61/2023, de Giovani Mattos (PSC) e Roberto Fú (PDT). A matéria autoriza – e não determina – a Prefeitura de Londrina que instale detectores de metais nas instituições escolares a partir de 2024

Aprovado em 18 de abril, o texto, até o momento, não passou pela sanção de Belinati para se tornar lei. O líder do prefeito, no entanto, disse ter expectativas de que isso deva ocorrer. “Existe uma somatória de esforços para a gente tentar dar mais segurança para a escola, os professores, os alunos, as famílias”, apontou Tominaga.

Proibição de animais em carroças

Também nesta quinta-feira, os parlamentares votaram a favor da admissibilidade de tramitação do projeto de lei 90/2023, de Deivid Wisley (Pros). Por alterar um código municipal – nesse caso, o de Posturas – a iniciativa precisou receber o mesmo aval do plenário.

Ligado à causa animal, Wisley propõe em seu PL que seja proibido o uso de veículos de tração animal na zona urbana de Londrina, determinando que as atividades de coleta de resíduos recicláveis sejam substituídas por “veículo de propulsão humana ou mecânica.”

O vereador ainda escreve que o Executivo poderá fomentar a mudança “por meio de linhas de crédito como incentivo ou subsidiadas”, além de cadastrar os carroceiros das áreas rural e urbana – pelo texto atual do Código de Posturas, só está previsto o cadastramento dos trabalhadores da cidade. A proposta irá para as comissões pertinentes ao tema antes seguir para plenário.

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