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Política 5m de leitura

Câmaras Municipais terão mais prazo para aprovar Plano Diretor

Proposta que prorroga entrega do instrumento pelos municípios passa pelo crivo da CCJ na Assembleia Legislativa

ATUALIZAÇÃO
06 de abril de 2022

Guilherme Marconi - Grupo Folha
AUTOR

  

A Comissão de Constituição e Justiça da AL (Assembleia Legislativa) do Paraná aprovou nesta quarta-feira (06), em sessão extraordinária, o projeto de lei 90/2022, do Poder Executivo, que altera dispositivos da Lei n° 15.229/2006 e garante às câmaras municipais prazo mais dilatado para aprovarem o Plano Diretor das cidades do Estado. 

A lei 15.229/2006 dispõe sobre normas para execução do sistema das diretrizes e bases do planejamento e desenvolvimento estadual. A proposta aprovada pela CCJ altera a redação de artigos da lei, determinando que o município deve estar com o Plano Diretor vigente e atualizado para firmar contrato de empréstimo para projetos e obras de infraestrutura pública urbana, equipamentos e serviços públicos urbanos junto ao Sistema de Financiamento de Ações nos Municípios do Estado do Paraná.

A legislação alterada pela Lei n° 19.866/2019 havia fixado o prazo de três anos, a partir da data de sua publicação, para que os municípios tivessem aprovados os planos diretores pelas Câmaras Municipais. No entanto, argumenta o Executivo, a situação de calamidade pública imposta pela pandemia da Covid-19 inviabilizou o cumprimento do prazo. Por isso, a proposta prorroga a data para 6 de junho de 2025. É o caso de Londrina, que deveria ter aprovado até 2018 o Plano Diretor. Entretanto, até agora foi aprovada pela Câmara Municipal somente em 2021 a Lei Geral, restando ainda para este ano o debate das oito leis complementares.

Leia maisApós três anos de debate na Câmara, Plano Diretor de Londrina segue para sanção

O projeto tem ainda o objetivo incluir que os contratos de empréstimos para projetos e obras de infraestrutura, equipamentos e serviços no Sistema de Financiamento de Ações nos Municípios do Estado do Paraná (SFM) deverão ser para objetos relacionados a equipamentos e serviços "públicos urbanos". O governo quer evitar, assim, interpretações equivocadas com outros tipos genéricos que não figuram como objetos possíveis.

OPOSIÇÃO

Com as mudanças ocorridas na chamada janela partidária, o deputado oposicionista Goura passou a ser o único representante do PDT na Casa. Por consequência, desfez-se o antigo bloco partidário, uma vez que para mantê-lo seriam necessários no mínimo três parlamentares. Devido a essa reorganização, o deputado Goura passa a compor o bloco PT/PDT, formado por ele e os petistas Luciana Rafagnin, Tadeu Veneri, Arilson Chiorato, Professor Lemos e Requião Filho. Os antigos pedetistas, Nelson Luersen (União do Brasil) e Marcio Pacheco (Republicanos), eram da base governista. 

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