OPINIÃO DO LEITOR - Ruídos na cidade

Tramita na Câmara Municipal de Londrina a aprovação de uma lei contra os ruídos urbanos emitidos por veículos motorizados. Não podemos ser radicais, reivindicando a eliminação de todos e quaisquer ruídos urbanos, entretanto existem os que incomodam a grande maioria da população. Atualmente, os grandes geradores de ruídos, na ordem, são as motos, automóveis e caminhões com escapamentos danificados ou adulterados. É inconcebível, por exemplo, que uma moto irregular com motor de 125 cc (centímetros cúbicos) faça mais barulho que um ônibus de transporte público com 12.500 cc!

Essas motos, em geral, têm baixa manutenção pela natureza do trabalho que as utilizam. Por outro lado, existem outras motos, as customizadas, bem mantidas e, em geral, de grande potência, que propositalmente geram os estrondosos e irracionais ruídos... É inconcebível justificar os ruídos, por estarem os infratores no exercício de seus sustentos! Ninguém é contra o trabalho alheio honesto, mas também ninguém tem o direito de incomodar o sossego alheio, a recuperação dos enfermos nos hospitais ou o aprendizado das crianças nas escolas...

É inconcebível definir horários em que se possam ou não fazer barulho! Os ouvidos não têm hora para diferenciá-los, mas sim os ruídos, sejam eles durante o dia ou à noite... As cidades crescem e, por consequência, os seus ruídos também, mas particularmente esses são provocados, por desleixos ou propositais, e não fazem parte do crescimento de qualquer cidade minimamente civilizada e ordenada.

Airton Nozawa (engenheiro civil) Londrina

Novas reflexões

Precisamos de: mais ensinamentos e menos armamentos; mais precaução e menos acidentes; é melhor cuidar da saúde enquanto a temos, do que tentar remediar depois que a perdemos; uma das piores covardias do homem é bater em mãe, mas tanto fizemos isso contra a nossa mãe terra que ela está perdendo a capacidade de nos acolher...Será que dá tempo de reverter?

Para se obter bons políticos, precisamos formar ótimos eleitores, precisamos de menos candidatos e mais honestidade, de menos promessas e mais verdades, de menos imediatismo e mais patriotismo, de menos partidos e mais seriedade, de menos privilégios e mais competência.

Silvério da Silva (empresário) Londrina

A opinião dos autores não reflete, necessariamente, a opinião da FOLHA.

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