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Opinião 5m de leitura

EDITORIAL - Toque de recolher para evitar avanço do novo coronavírus

ATUALIZAÇÃO
01 de dezembro de 2020

Folha de Londrina
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As normativas do novo toque de recolher imposto pelo governador Ratinho Junior  como forma de combater o aumento vertiginoso dos casos de Covid-19 no Paraná deverão ser publicadas nesta quarta-feira (2). Além de endurecer quanto à circulação livre de pessoas das 23 horas às 5 horas, a Sesa (Secretaria de Saúde do Estado) orientou o retorno dos servidores públicos para o teletrabalho. 

O toque de recolher é uma forma de reduzir a circulação do vírus e atinge em cheio a população jovem. Desde que as medidas restritivas foram sendo flexibilizadas, muitos deixaram de lado as formas de prevenção e passaram a se aglomerar, sem máscaras, na rua e em frente a bares lotados. 

A preocupação com o descaso em relação ao coronavírus por quem procura espaços públicos como forma de lazer é grande, tanto que a Sesa avisou que o horário do toque de recolher pode ser ampliado, se necessário. E também informou que estão sendo estudados os fechamentos de parques e praças e diminuição de festejos natalinos por parte dos entes públicos. Nas redes sociais, são constantes os relatos de casos de jovens que foram a baladas, voltaram para casa infectados e contaminaram familiares, causando inclusive a morte de entes queridos. 

Há alguns meses a OMS (Organização Mundial de Saúde) se disse preocupada com a transmissão do coronavírus via pessoas com idade entre 20 e 40 anos, que muitas vezes não apresentavam sintomas e por desconhecerem que tinham a doença acabavam passando o vírus para os parentes e amigos próximos mais vulneráveis, como idosos e portadores  de comorbidades. 

Pais e responsáveis devem redobrar esforços no sentido de conscientizar os filhos e netos sobre o risco de se infectarem e levarem o novo coronavírus para dentro de casa. 

Não é hora de voltarmos aos nossos hábitos anteriores à pandemia. A humanidade continua sem vacina para a Covid-19 e os números indicam que, se nada for feito, o contágio caminhará para um descontrole. Mudar o comportamento foi essencial, mas é questão de sobrevivência manter os cuidados preventivos, protegendo principalmente os mais vulneráveis.

Obrigado por ler a FOLHA!

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