O HU (Hospital Universitário de Londrina) se tornou referência no tratamento da Covid-19 em 2020, pois no mesmo ano o hospital recebeu uma nova estrutura para integrar o grupo HU.

Em agosto do mesmo ano foi inaugurado o Hospital da Mulher e Criança do HU, que passou a ser chamado HR (Hospital de Retaguarda) para leitos de enfermaria, devido ao aumento do número de casos graves de COVID-19 em Londrina.Em março de 2021 o hospital começou a contar 30 leitos de terapia intensiva, sendo divididos em três alas de UTIs, chamadas de UHR 1, 2 e 3.

Por conta do avanço da vacinação e dos tratamentos da covid, os casos diminuíram consideravelmente, permitindo que fossem desativados os leitos que foram desativados.

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No começo deste ano a UHR contava com 12 leitos de UTI e, no dia 11 de fevereiro a última paciente recebeu alta marcando a desativação desses leitos e o encerramento das atividades dessa unidade altamente especializada.

Durante seu funcionamento a unidade atendeu 883 pacientes graves e foram imprescindíveis para o enfrentamento do coronavírus. A qualidade do atendimento prestado foi resultado do trabalho de todas as áreas do hospital.Além da Enfermagem, Fisioterapia e Medicina, os profissionais de Serviços Gerais, Escriturários, Administração, Laboratório de Análises Clínicas, Hemodiálise, Psicologia, Serviço Social, Farmácia e Radiologia estiveram presentes nas unidades diariamente prestando os seus serviços.

“Nossa gratidão aos servidores estatutários, credenciados, contratados temporariamente ou cedidos pela prefeitura, que em um período de incerteza, acabaram por construir uma verdadeira comunidade, que aprendeu, sofreu e se doou inteiramente para o cuidado aos pacientes com a COVID-19. A falta de real treinamento ou de conhecimento sobre uma nova doença, somado à inexperiência em abordar pacientes tão críticos, não foram barreiras para a dedicação e heroísmo desses profissionais no propósito de cuidar do próximo. Muitos pacientes ainda mantêm vínculo com profissionais da equipe e alguns retornaram para abraçá-los”, afirma Alcindo Cerci Neto, diretor Clínico do HU.

Neto ainda afirma que todos esses eventos foram possíveis graças ao empenho e comando da gestão do HU e de sua diretoria , sem contar o apoio de órgãos públicos como a UEL.

A diretoria ainda lembra o quanto a pandemia foi desafiadora e que com o auxílio dela o hospital teve a oportunidade de aumentar o número de leitos de 20 para 58, os quais permanecem disponíveis para a Rede de Atenção à Saúde do Estado do Paraná, como um legado para o HU-UEL e para a população paranaense.

A UTI do HR encerrou um ciclo, porém mantém a infraestrutura de leitos de enfermaria disponíveis e o complexo Hospitalar do HU-UEL conserva ativos 58 leitos de terapia intensiva adulto, com vistas a garantir o acesso à saúde de qualidade para a população de sua área de abrangência assistencial. A direção do HU-UEL reitera o seu agradecimento a toda comunidade interna e externa pelo empenho e dedicação em prol da saúde e da vida. (Com informações assessoria de imprensa).