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Folha Rural 5m de leitura

Esverdeando por aí

Com isso considero que esteja fazendo minha parte quanto à manutenção de nossas “fabricas de oxigênio naturais”

ATUALIZAÇÃO
04 de junho de 2022

Marina Irene Beatriz Polonio
AUTOR

Imagem ilustrativa da imagem Esverdeando por aí

Na Bíblia Sagrada, em Lucas 10,1-9, Jesus diz “a messe é grande, mas os operários são poucos”.

Procedendo a uma analogia dessa frase com a questão da semeadura voluntária para aumentar o potencial verde no nosso planeta, pode-se afirmar que o trabalho de plantar arvores é grande, mas poucos são os plantadores.

 

A questão que diz respeito ao assunto do plantio de arvores me preocupa desde há muito. Tanto que utilizei uma forma para contribuir para que hajam mais arvores: fazendo mudas e doando a quem tivesse interesse em plantar.

Contudo, minha preocupação ainda perdurava porque eu percebia que algumas pessoas não veem a relação vital que existe entre a natureza e o ser humano. Assim é que passei a contribuir com o plantio de arvores em ambientes públicos.

Mas mesmo assim, ainda não descansei com respeito às atitudes de plantio, pois o que vejo em nosso município são pessoas que se interessam por essa atitude de arborizar enquanto outras (com menos conhecimentos) agem quebrando, arrancando e cortando arvores a esmo.

Em razão dessa minha constante inquietude, e conhecendo o proceder da técnica de plantio de Masanobu Fukuoka, resolvi fazer algo mais pelo planeta Terra que considero nossa casa. Passei a coletar sementes das frutas que como, limpa-las e seca-las para que possam servir ao plantio.

Assim é que, já há algum tempo, quando viajo aqui no Paraná, levo sementes para plantar aonde vou. Escolho lugares próprios para ter sucesso no “plantio”. Todavia, o único lugar para o qual não levo sementes é a costa litorânea, pois o bioma da mata atlântica apresenta uma diversidade própria e especifica sendo que não devemos interferir em sua vegetação, a não ser com plantio de sementes coletadas por lá mesmo.

Outro procedimento corriqueiro que realizo e que deriva do meu pensamento de aumentar as “fábricas de oxigênio naturais” para que o planeta seja melhor para a vida de todos, é que retiro, também, sementes de flores e planto-as para doar mudas.

Com isso considero que esteja fazendo minha parte quanto à manutenção de nossas “fabricas de oxigênio naturais” ao mesmo tempo que deixo meu exemplo para as pessoas interessadas em seguir.

Enfim, até esta crônica se presta a difundir o conhecimento de que o ser humano depende do agro e não sobrevive sem os recursos naturais.

Marina Irene Beatriz Polonio é leitora da Folha.

A opinião do autor não representa, necessariamente, a opinião da Folha de Londrina 

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