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De volta pra casa? 5m de leitura

LEC já faz planos de recuperar o VGD visando a disputa da Série C

Enquanto apela para o tapetão contra o rebaixamento

ATUALIZAÇÃO
03 de dezembro de 2019

Lucio Flávio Cruz - Grupo Folha
AUTOR

O presidente eleito do Londrina, Felipe Prochet, confirmou a intenção do clube em voltar a jogar no estádio VGD (Vitorino Gonçalves Dias) em 2020. O dirigente busca parcerias e recursos com construtoras da cidade para viabilizar uma reforma no local. O objetivo é que o Tubarão consiga mandar os jogos da Série C do Brasileiro no local. 

LEC quer reformar o VGD para voltar a jogar no estádio em 2020
 

A última vez que o Londrina jogou no VGD foi no Paranaense de 2016. Atualmente o estádio está liberado para receber até 8.016 torcedores, mas não possui os laudos obrigatórios de engenharia, vencidos desde dezembro de 2016, e de prevenção e combate a incêndio, que venceu em outubro deste ano. 

De acordo com Prochet, entre as obras previstas estão a substituição do alambrado em torno do gramado por vidros, a instalação de cadeiras em toda a arquibancada, construção de camarotes, instalação do sistema de instalação, além da reforma do gramado. A estimativa é que os gastos cheguem a R$ 800 mil. 

“Se tudo estiver encaminhado, é 100% de certeza que vamos jogar no VGD”, declarou em entrevista à rádio Paiquerê FM 91,7. Para Prochet, a volta ao VGD pode significar a reaproximação novamente com o torcedor. O dirigente citou os exemplos do Náutico e do Brasil de Pelotas, que recentemente conseguiram reformar seus estádios e têm conseguido boa média de público. 

"Na hora que você começa a analisar as coisas que deram errado, foi o distanciamento entre o clube e a torcida. A Série C é um campeonato diferente, um campeonato onde é preciso fazer pressão. No Estádio do Café, infelizmente, nós não conseguimos fazer essa pressão”, apontou. 

TAPETÃO

O Londrina protocolou na segunda-feira (2) uma petição no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) requerendo que o órgão não homologue a classificação final da Série B e, consequentemente, o rebaixamento do clube para a Série C do Brasileiro. A medida é a primeira do LEC para iniciar um processo contra o W.O. do Figueirense na competição. 

O presidente do STJD, Paulo César Salomão Filho, deve se pronunciar ao longo desta terça-feira sobre o pedido do Tubarão. "Vamos aguardar agora o despacho da presidência sobre este nosso protocolo para que possamos definir os próximos passos e procedimentos", afirmou o advogado do Londrina, Eduardo de Vargas Neto. 

Se o Tribunal acatar o pedido do LEC e não homologar o resultado final do Brasileiro, o clube irá protocolar uma ação em que pede punição ao time catarinense por não ter comparecido ao jogo da 17ª rodada contra o Cuiabá. A equipe do Mato Grosso foi declarada vencedora da partida por 3 a 0, e o Figueirense, apenas multado pelo STJD em R$ 3 mil. 

Uma das teses que o Londrina irá utilizar é o que diz o parágrafo segundo do artigo 203 do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que prevê até exclusão da equipe que proporciona W.O. se este fato resultar em prejuízo a terceiros.

Procurado pela FOLHA, o Figueirense informou que não irá comentar o assunto e que o departamento jurídico do clube vai acompanhar a situação.  

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