Entusiastas do vinho, sommeliers e profissionais do setor gastronômico estiveram reunidos recentemente no Épice Road Show, uma degustação de vinhos renomados, com a presença de produtores de seis países diferentes (Argentina, Chile, Espanha, Portugal, Itália e França). Desta vez, o evento foi realizado no Espaço Dexis, por quem fui convidado para participar, promovido pela Bravino, com quitutes assinados pelo Armazém Fontenelle. Tudo muito bem feito, numa excelente oportunidade de se conhecer novos rótulos e de se aprender mais sobre os já conhecidos vinhos.

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Um giro pela América do Sul me possibilitou conhecer um pouco mais sobre os vinhos da vinícola Tarapacá, os quais já tenho o costume e o hábito de degustar. Entretanto, surpreendi-me com um rótulo da marca que eu não conhecia, que é o rosé. Ao lado, foi possível degustar um pouco os vinhos da vinícola Alta Vista Wines, na Argentina, com excelentes opções para harmonizar com as comidinhas servidas. Aliás, esse foi um destaque à parte, com canapés muito bem elaborados, criativos e deliciosos.

Ainda assim, posso dizer que meus preferidos estão no velho mundo. O terroir de lá agrada um pouco mais o meu paladar. Entre os portugueses, alguns da Sogrape, onde estão os da família Mateus, outros inigualáveis da Bacalhôa e mais opções da Ramos Pinto, de modo especial os fortificados e licorosos. Com exceção dos da família Mateus, que são mais comerciais e, portanto, mais leves ao paladar, o restante pode-se dizer que, guardadas as respectivas características, são vinhos encorpados e com personalidade, marcantes no paladar e exigentes na harmonização.

Os meus preferidos estavam mesmo é na Itália: um nero d’ávola da Sicília e um primitivo da Puglia, assim como um espumante d’Asti, todos da vinícola Giacondi. As boas e deliciosas surpresas ficaram por conta dos franceses. Um Chablis branco, muito bem indicado pela minha sommelier predileta e mais competente, Stella Mariano, da Bravino, além do rosé Domaine La Chautard, que caiu muito bem no paladar. São vinhos refrescantes que se pode ter para qualquer ocasião especial ou para o dia a dia, daqueles que merecem um bom vinho depois da correria e do cansaço.

A degustação estava tão boa que até ganhei um dos sete vinhos sorteados, coisa rara, mas, tão rara, que até a Helô, que sorteou o brinde ficou chocada! Levei para casa um Grand Tarapacá, que eu já conhecia, então, troquei com meu amigo Flávio, que também havia ganhado um vinho, ficando com um Atemporal da Alta Vista. Aliás, já o degustei e adorei o blend de malbec, cabernet sauvignon e petit verdot. Agora, só é preciso encontrar esses rótulos nos restaurantes que estiveram presentes, além de garantir um estoque na Bravino. E que venham mais roads shows. Tim tim!