Essa pergunta é polêmica, divide opiniões e não tem resposta definida. De fato, cada um tem um gosto diferente quando o assunto é o que levar à churrasqueira. E de que modo fazê-lo. Ao ponto, bem ou malpassada? Enfim, você já percebeu que o assunto vai longe. E tem muito pano pra manga. O importante é que a gente sempre esteja aberto a conhecer jeitos diferentes, embora tenhamos nosso preferido.

Eu, por exemplo, gosto demais de assar uma fraldinha malpassada. Deixar a carninha vermelhinha, quase como se fosse um sashimi! É uma das minhas preferidas. Sempre costumo compra-la a vácuo no supermercado. Outro dia, entretanto, as peças que comprei no estabelecimento de costume vieram com mau cheiro. Tive que troca-las. Deu tudo certo. Outro corte que também faz sucesso é a maminha, embora eu nunca tenha testado e nem saiba como fazer. É mais macia que a fraldinha?

Para um bom churrasco, a escolha da carne é o primeiro passo, depois vem os acompanhamentos
Para um bom churrasco, a escolha da carne é o primeiro passo, depois vem os acompanhamentos | Foto: Pixabay

Agora, incomparável mesmo é a picanha! Sucesso garantido, extremamente suculenta e deliciosa! A gente sabe que está difícil comprar por causa do valor, mas, é um tipo de corte que agrada gregos e troianos. Mesmo que você deixe de lado a gordurinha, ela faz toda a diferença na hora de assar. Se possível, bem malpassada, por favor! Todavia, na falta dela, a gente procura outros cortes. O contrafilé, por exemplo, é uma boa pedida. Mais acessível e também muito gostoso, pode ser ideal para uma reunião com os amigos. É só pedir para cortar para a grelha e está pronto para ser assado.

Tem gente que gosta de colocar alguns embutidos e outros tipos de carne, desde linguiças (de porco, de frango, apimentadas, etc.), asinhas de frango, coraçãozinho de galinha, pão de alho, entre outros. Ou, então, alcatra e filé mignon. Embora sejam menos comuns, talvez, também ficam muito saborosos. Mas, alerto: é preciso saber fazer. Se você assar a ponta da alcatra, ficará um pouco dura. Prefira o meio dela e aí não tem erro. Meu pai faz muito esse tipo de corte, desde que éramos crianças e domingo era dia de churrasco na avó. Já o filé mignon tem de ser bem temperado no óleo. Quem ensina é o compadre Faustino Gentilin Filho, cardiologista renomado no Norte do Paraná, palmeirense convicto e churrasqueiro de mão cheia!

E o carneirinho? O compadre Faustino é especialista também. O amigo Patrick Menin manda bem com esse tipo de carne! Outro dia preparou uma paleta saborosa demais. O jeito que se faz não importa. O fundamental é que as companhias gostem. E que sejam apreciadas! Por enquanto, sem muita aglomeração. Mas, quando puder, vamos reunir todo mundo e celebrar a vida assando uma carninha!