Das inúmeras espécies, tenho três plantadas na minha horta. Eram quatro, mas, uma não resistiu. E só agora, ao pesquisar para escrever essa coluna, me dei conta de que, na realidade, eu não conheço é nada! Afinal, são tantos tipos de manjericão que meu conhecimento é limitado. Não experimentei nem degustei nem metade dos que existem. Dizem que, depois de se espalhar pelo mundo, de sofrer mutações genéticas e cruzar com outras espécies, hoje são contabilizadas mais de 300 diferentes tipos. Isso faz planta da planta uma verdadeira protagonista, desde os temperos usados na culinária até as misturas medicinais orientais.

Dois dos mais comuns utilizados na cozinha brasileira eu tenho aqui na minha horta: o manjericão alfavaca, o mais comum no Brasil, e o limoncino (ou manjericão limão). O primeiro tem folhas pequenas e médias, é uma planta abundante, cresce muito rápido e pega raiz fácil. Já o outro é muito comum em países asiáticos, como Laos e Indonésia, mas, também, no Norte da África. A muda que tenho, trouxe da chácara dos grandes amigos da família Menin. São esses os que mais uso para colocar em pizzas, fazer molho pesto, incluir em sanduíches, entre outras utilidades, como temperar peixes, aves e até arroz carreteiro.

A terceira espécie que tenho aqui é do manjericão roxo, que tem uma mistura de tons de folhas verdes com folhas roxas. Não é o único dessa cor. É uma planta mais rabugentinha, mais difícil de pegar raiz e de crescer, todavia, quando cresce fica bem bonita. Quando eu faço molho pesto, eu acrescento algumas folhas do manjericão roxo. E, também, deixo-o secar para usá-lo seco como tempero dos pratos. Ah, sem contar que é uma planta muito bonita para decorar um prato ou uma mesa, para a finalização de risotos, por exemplo.

Manjericão: encontrado em muitas variedades, ele é um protagonista no mundo dos temperos
Manjericão: encontrado em muitas variedades, ele é um protagonista no mundo dos temperos | Foto: Pixabay

O quarto tipo que não resistiu na horta foi o genovês, também conhecido como basílico ou basilicão, porque tem as folhas grandes e largas. É o tradicional manjericão italiano, bem bonito e gostoso. O que aconteceu? Eu plantei uma muda fornecida pela Giovanna Brunello, minha amiga. O manjericão foi plantado, pegou raiz e estava crescendo, mas, não resistiu às duas geadas que ocorreram no ano passado, mesmo tendo sido coberto com sacolas plásticas para amenizar os efeitos. As folhas queimaram e ele acabou morrendo.

Agora, preciso encontrar outra muda. E, além disso, conhecer outras espécies, entre elas doce, sagrado, santo ou tulsi, italiano ou de folha larga, alface, tailandês, de Natal, canela, grego e anão. Onde encontrá-los?

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A opinião do colunista não reflete, necessariamente, a da Folha de Londrina

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