Você sabe que meu doce preferido é o brigadeiro. Se você é leitor assíduo da Folha de Londrina e acompanha esta coluna semanalmente, com certeza já me leu escrevendo sobre isso. Não adianta! Podem vir inúmeras variações ou incrementos, mas, de fato, o brigadeiro não desocupa a primeira posição do ranking. É tão verdade isso que hoje quero compartilhar com você um hábito que me acompanha desde sempre: comer um brigadeiro depois do almoço. Confesso que não é todo dia, pois, caso contrário, eu precisaria intensificar a rotina de exercícios. Entretanto, vez em quando, é necessário.

Tenho a sorte (ou seria o azar?) de morar em frente à Padaria do Japa. Sorte porque a facilidade de chegar aos mais deliciosos quitutes depende apenas de atravessar a rua. Azar porque, se deixar, eu me acabo em todos eles. Seja no pão de queijo delicioso que me salva nos dias corridos em que não dá tempo de preparar algo em casa. Ou nos pastéis e enroladinhos que estão ali sempre que preciso receber alguém para o café da tarde. Mas, sobretudo, por causa do brigadeiro, que satisfaz minha necessidade de doce pós-almoço.

O brigadeiro que eles fazem é esplêndido. É maravilhoso e delicioso! Mas, tem de ter sido feito no dia. Ou, no máximo, no dia anterior! É só chegar lá e perguntar para a Edyleuza Souza de quando é a fornada. Normalmente, é do dia mesmo, porque o brigadeiro não dura muito tempo na vitrine. Então, é só pedir acompanhado de um cafezinho coado pequeno. Vez em quando dá vontade de comer esse brigadeiro com esse cafezinho. E nenhum outro mais, sabe? Seja no dia em que a ansiedade está atacada, ou que a gente precisa de um gás a mais para não dormir durante o trabalho.

O brigadeiro é tão meu doce preferido que, dias atrás, quando a amiga e arquiteta Natália Moura inaugurou seu escritório, foquei no doce, em vez do salgado. No petit comité organizado para apresentar o espaço aos amigos e fornecedores, ela serviu uns quitutes e, no fim das contas, um brigadeiro sensacional enrolado com pó de cacau feito pela tia Lucia Holz. Caiu muito bem com o frisante moscatel servido no rolê!

Viu só? Não tem jeito. O brigadeiro é o top dos tops. Quando vou a uma festa de casamento, deparo-me com uma infinidade de possibilidades: doces com morango, nozes, pistache, glacê, coco e muitas outras variações. Adivinha em qual eu foco? No brigadeiro! Não sei explicar o motivo de tanto amor por esse doce. Só sei que é bom. Aliás, sextou e que tal preparar um brigadeiro de colher para hoje?

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A opinião do colunista não reflete, necessariamente, a da Folha de Londrina.

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