Carpe diem: a vida é muito curta para tomar vinhos ruins

O ano de 2020 foi bem difícil. Todos sabemos. Desafiador, triste para alguns, complicado para muitos. Entretanto, aprendemos que se deve valorizar as pessoas ao nosso redor, nossa família e amigos mais próximos. Sentimos falta do abraço, do calor humano. E, por isso, invoco a teoria filosófica epicurista que diz que a vida é breve e passageira e nos convida a aproveitar o momento de forma intensa: carpe diem. Nesse sentido, da forma que pudermos e com quem conseguirmos, neste ano vamos celebrar a vida. Nada de vinhos ruins nem de ceias mais ou menos. Sem exageros ou desperdícios, vamos celebrar como se deve celebrar!

Espumante, tinto ou branco, escolha o melhor vinho para as celebrações e festividades de fim de ano. Mesmo que estejamos em apenas duas ou três pessoas. A pessoa com a qual você passará a virada do ano, com quem você receberá 2021, merece um vinho ruim? Aliás, você merece? Então, escolha um bom moscatel produzido no Brasil, experimente um tinto delicioso vindo da Itália, Portugal ou França e se deixe degustar um sauvignon blanc chileno ou um chardonnay argentino. Viva! Celebre! Brinde a vida! Aliás, na semana passada o Multi Chef na Multi TV deu dicas de três vinhos baratos e excelentes para as festas de fim de ano. Acesse o canal do Youtube e veja!

E na mesa de frutas? Escolha as que você quiser! Seja para entrar o ano mais saudável ou para acreditar em alguma superstição ou simpatia mesmo. Não importa! Romã, uva, cereja, damasco, jabuticaba, lichia, framboesa ou mirtilo, entre tantas outras. Tem gente que mistura, faz salada, guarda as sementes, come não sei quantas para poder trazer amor, sorte e dinheiro. Enfim, o importante é que você esteja bem e confortável celebrando com quem você ama.

Da mesma forma o cardápio da ceia. Em casa é a tradicional leitoa à pururuca, uma tradição que passou da minha avó para minha mãe e não abrimos mão. Tem gente que diz que é porque a carne de porco deve ser a principal do réveillon. Mas, é porque é gostosa mesmo! E por falar em tradição, em muitas mesas não faltam a lentilha nem as aves (tender, peru, chester). O mais importante disso tudo é reunir-se. Desta vez, da forma que for possível, já que é preciso evitar aglomerações. Mas, sobretudo, é preciso entender e compreender que valorizar momentos como esse não pode ser apenas no Natal ou Ano-Novo.

É preciso tomar vinhos bons no dia a dia, com as pessoas mais especiais, e poder degustar bons pratos com quem vale a pena. Afinal, a vida é muito curta para se comer mal e tomar vinhos ruins. Então, carpe diem!