Passada a temporada de fim de ano, ou popularmente conhecida como época da comilança, é hora de voltar à rotina da alimentação, que pode não ser fitness, mas, ao menos, é mais equilibrada do que os dias do Natal e do Ano-Novo. Aliás, é esse tipo de cardápio que deve prevalecer o ano todo. Não estou aqui, jamais, para ensinar alguma dieta ou para botar regras na comida dos outros. Ao contrário, defendo uma liberdade gastronômica consciente, que permita comer de tudo um pouco, sem exageros.

De qualquer forma, está na hora de fazer um detox no organismo. Talvez incluir um suco ou outro na dieta. Dar uma desintoxicada sempre é bom. Afinal, a gente sempre exagera um pouco demais da conta. Aqui em casa, por exemplo, a tradição do Natal é comer leitoa à pururuca. E haja leitoa! Dá pra ceia, pro almoço do dia seguinte e até para um arroz carreteiro a mais. Já na virada, à mesa estavam dois tipos de bacalhau. Deliciosos, por sinal, apesar de regados à azeite. Tudo acompanhado de seus bons devidos vinhos. O resultado? Intestino desregulado!

Passada a temporada de comilança, é hora de fazer detox no organismo
Passada a temporada de comilança, é hora de fazer detox no organismo | Foto: Pixabay

Por isso, liberar as calorias e as gorduras é importante. Já fiz meu dever de casa e fui andar de roller por uns três dias seguidos no Lago Igapó. Depois, voltei à rotina do exercício aeróbico, como a bicicleta, que eu gosto mais. São coisas necessárias e importantes depois de tantas festanças como essas que tivemos. O mesmo vale para Carnaval, Páscoa, Semana Santa e por aí vai. Por isso, proponho: que tal uma alimentação mais equilibrada neste ano? Vamos fazer esse propósito juntos? Eu estou precisando! E já vou adiantando que durante a semana a alimentação vai ser bem clean.

Sempre ouvi de profissionais da área da saúde que “nós somos o que comemos”. Ou seja, nosso corpo, nosso organismo é exatamente o que a gente costuma ingerir. Isso não significa deixar de comer tudo o que se gosta. Ao contrário. É poder comer de tudo, com moderação. Até porque é difícil deixar de lado um lanche ou hambúrguer, de vez em quando. Ou o vinhozinho do final de semana (até mesmo aquela tacinha diária). E a comida japonesa? Nesse caso, para exemplificar o que digo, que tal substituir um rodízio por um prato à la carte?

Viu como é possível? Só é preciso ter autocontrole e determinação. Reconheço: não é fácil. Mas, é factível. E necessário. Vamos trocar o refrigerante pelo suco o industrializado pelo natural, entre outras alternativas. Vamos, de fato, sentir o sabor da comida! E aprecia-las, verdadeiramente, sem mais nem menos!