A UEL (Universidade Estadual de Londrina) articula implementação do curso de graduação em Ciência de Dados e Inteligência Artificial. A criação do curso já foi aprovada pelo Conselho de Administração da instituição, mas ainda depende de uma série de discussões e da autorização do Governo do Paraná. A expectativa da reitoria é que a primeira turma de graduação inicie as aulas no primeiro semestre letivo de 2024.

Nesta sexta-feira (15), o assunto foi debatido com a diretoria da SRP. “A partir dessa aproximação da Sociedade Rural do Paraná, o objetivo é conseguirmos também a adesão das outras organizações da sociedade civil de Londrina porque vai beneficiar todos os espaços", explica a reitora Marta Favaro. "Nosso desejo agora, já que tivemos a aprovação em todos os nossos conselhos, é que a sociedade receba bem este curso de Ciência de Dados e Inteligência Artificial, porque são poucos cursos no Brasil com essa característica”, acrescenta.

O presidente da SRP, Antônio Sampaio, avaliou que boa parte dos produtores rurais da região de Londrina está consciente das vantagens do uso de ferramentas digitais. Ao mesmo tempo, reconheceu que o setor enfrenta os mesmos desafios de grandes empresas que se instalaram na região nos últimos anos: a escassez de bons profissionais. "A evolução tecnológica vem de qualquer forma, nós temos que preparar o ser humano para isso.”

LEIA TAMBÉM:

+ Projetos da UEL somam 121 mil atividades em defesa de crianças e mulheres

+ Pesquisador formado na UEL é convidado para projeto na França

PERÍODO NOTURNO

O objetivo da UEL é garantir a abertura de uma turma com 50 vagas e carga horária de 3.024 horas, sempre no período noturno. A reitora avaliou que, se tudo correr conforme o esperado, a primeira turma de graduação em Ciência de Dados e Inteligência Artificial poderá iniciar as aulas no primeiro semestre letivo de 2024.

Para que este planejamento dê certo, é preciso agilidade no processo de autorização. "O vestibular para o ano letivo 2023 já está em andamento. Então precisamos da autorização porque temos que organizar o espaço físico e conseguir equipamentos específicos, já que é um curso ‘exigente’ tecnologicamente falando, para que possamos fazer a previsão de abertura destas vagas no próximo edital de vestibular para o início de funcionamento em 2024. Por isso a necessidade de fazer isso com certa brevidade”, avalia a reitora.

De acordo com o Ministério da Educação, o Brasil possui menos de 20 cursos de Ciência de Dados e Inteligência Artificial ofertados por IES (Instituições de Ensino Superior), entre eles, a USP (Universidade de São Paulo), Pontifícia Universidade Católica e Fundação Getúlio Vargas. (Com informações da Agência UEL).

****

Receba nossas notícias direto no seu celular! Envie também suas fotos para a seção 'A cidade fala'. Adicione o WhatsApp da FOLHA por meio do número (43) 99869-0068 ou pelo link wa.me/message/6WMTNSJARGMLL1