Com poucos imunizantes contra a Covid-19 disponíveis, Rolândia (Região Metropolitana de Londrina) suspendeu a aplicação de primeiras doses no Centro Pastoral para o público em geral. Este novo ponto foi aberto na quarta-feira (16) da semana passada e até a última quarta (23) tinham sido vacinadas 3.232 pessoas. A campanha neste lugar iniciou com os moradores de 57 anos e parou nos 50 anos.

Imagem ilustrativa da imagem Rolândia suspende aplicação de primeiras doses em grupos etários
| Foto: Geraldo Bubniak/AEN

Segundo a secretária municipal de Saúde, Paloma Pissinati, a vacinação para esta população será retomada assim que novas doses chegarem à cidade, envidas pelo governo do Estado, que depende do Ministério da Saúde. “Temos perspectiva de que mais vacinas cheguem para os municípios entre o fim de semana e segunda-feira (21). Chegando as doses, o município retoma imediatamente. Normalmente já deixamos um drive-thru organizado e o ponto comunitário, em que tivemos boa adesão”, afirmou.

EXPECTATIVA

Quando a nova remessa estiver em Rolândia, será liberada a vacinação para a população de 49 anos, o que deve acontecer na terça-feira (22). Enquanto aguarda, a pasta segue vacinando os grupos prioritários no centro municipal, onde a logística ocorre por meio do agendamento. “São grupos menores, como trabalhadores da assistência, gestantes. Como o saldo é pequeno, mantivemos lá para estes públicos até que acabe”, explicou.

Cidade de pouco mais de 67 mil habitantes, Rolândia já vacinou cerca de 25% da população contra o coronavírus com, pelo menos, uma dose. Um em cada quatro rolandenses já recebeu a vacina. “Se continuar vindo o montante atual de doses semanais, acreditamos que conseguiremos ter toda a população de Rolândia vacinada até o final de setembro”, comentou.

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ÓBITOS

Nesta semana, o município chegou a 182 mortes em decorrência da doença. Já são mais de 5.600 casos confirmados desde o início da pandemia, com quase 5.300 recuperados. Pissinati relatou que nas últimas duas semanas tem notado a diminuição no número de notificações e positivações. Na unidade de referência, por exemplo, a média que chegou a 500 atendimentos em março está entre 150 e 200 diariamente. Apesar da queda, a situação ainda é de alerta.

“Estamos seguindo o decreto estadual na íntegra. Temos dificuldade, principalmente, em relação ao toque de recolher por parte de alguns estabelecimentos comerciais e a própria população. A pandemia permanece, com casos cada vez mais graves, os óbitos continuam acontecendo, cada vez de pessoas mais jovens. É como se nossas ações não ecoassem”, apontou.

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