Londrina chega a dois anos de convívio com a pandemia de coronavírus numa situação de arrefecimento da doença e em meio à derrubada da obrigatoriedade do uso de máscara de proteção. Nesta terça-feira (17) a cidade completa dois anos do primeiro caso confirmado da Covid-19. Atualmente, o município tem um índice de transmissão de 1,02, o menor deste ano junto com o dia quatro de janeiro.

Imagem ilustrativa da imagem Londrina vai desativar mais dois postos que atendem Covid-19
| Foto: Emerson Dias / N.Com/Arquivo

A taxa de positividade está em 12,6%, ou seja, de cada 100 testes PCR para Covid, entre 12 e 13 apresentam resultado positivo para a doença. O percentual é o mais baixo em 2022. No final de janeiro, por exemplo, mais da metade dos exames confirmavam a presença do coronavírus.

Diante da queda nos dados epidemiológicos e a diminuição na procura por atendimento nas unidades referência para síndromes respiratórias, a secretaria municipal de Saúde vai desativar duas UBS (Unidades Básicas de Saúde) exclusivas. O posto do Chefe Newton, na zona norte, vai recepcionar novamente os pacientes em geral a partir da segunda-feira (21) da semana que vem. Já a unidade da Vila Casoni, na área central, retorna em quatro de abril.

Depois dessa data, apenas a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do jardim Sabará, na região oeste, vai atender pessoas com suspeita ou confirmação de coronavírus. “Temos nesse momento na UPA e UBS Casoni e Chefe Newton em torno de 350 atendimentos dia. Chegamos a ter mais dois mil. Com a diminuição nos casos observamos as demandas de atenção básica voltarem a bater na nossa porta”, explicou Felippe Machado, secretário municipal de Saúde.

Na semana que vem o centro de triagem instalado ao lado da UPA do Sabará será desmontado. “Vamos fazer uma avaliação durante o mês de abril para saber como será para que possamos dar o tão esperado passo de voltar a UPA para atendimentos de urgência e emergência”, projetou. No início do mês o município já havia desativado como unidade referência Covid o Pronto Atendimento do Leonor e os postos da Vila Ricardo e Guanabara.

LEIA TAMBÉM:

- Um ano de pandemia em Londrina

- Crianças e adolescentes poderão se vacinar sem agendamento no sábado

FIM DA PANDEMIA

Machado frisou que os números referentes à pandemia só vão continuar caindo com mais pessoas vacinadas, incluindo com a terceira dose para quem pode tomar. “Em dezembro imaginávamos que estávamos caminhando para o fim da pandemia e de uma hora para outra tivemos que enfrentar uma nova onda, aumentar serviços, contratar pessoal. O que a gente torce e espera é que agora, definitivamente, possamos nos aproximar do fim da pandemia, que a Covid se torne doença endêmica, mas isso passa pela vacinação”, elencou.

Londrina acumula 127.128 casos de Covid, com 124.371 curados e 2.472 óbitos.

Receba nossas notícias direto no seu celular! Envie também suas fotos para a seção 'A cidade fala'. Adicione o WhatsApp da FOLHA por meio do número (43) 99869-0068 ou pelo link wa.me/message/6WMTNSJARGMLL1.