A empresa N. Ferreira dos Santos, de Mauá da Serra (Centro-Norte), virou alvo de dois processos de penalidade abertos pela Prefeitura de Londrina na semana passada pela demora nas reformas dos postos de saúde do conjunto Vivi Xavier, na zona norte, e da Vila Brasil, na área central.

Enviadas na última quinta-feira (17), as notificações ainda não foram respondidas. Entre as possíveis punições, a construtora pode ser multada. Segundo o secretário municipal de Gestão Pública, Fábio Cavazotti, mais processos podem ser abertos se novos atrasos forem identificados.

Na Vila Brasil, UBS deveria ter sido entregue em fevereiro
Na Vila Brasil, UBS deveria ter sido entregue em fevereiro | Foto: Gustavo Carneiro - Grupo Folha

Na Vila Brasil, fiscais da Secretaria de Obras confirmaram, entre novembro e dezembro do ano passado, que a construtora não iniciou os trabalhos assim que a ordem de serviço foi assinada. Em duas vistorias, os servidores não encontraram operários e até a placa informativa da reforma não havia sido instalada.

Como a FOLHA mostrou, a UBS deveria ter sido entregue em fevereiro, mas a prefeitura concedeu dois aditivos, prorrogando o prazo para abril. A empreiteira de Mauá da Serra assumiu o local depois que a empresa anterior rescindiu o contrato com o poder público, que está investindo R$ 135 mil. O atendimento está sendo feito interinamente no posto central, na rua Senador Souza Naves.

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VIVI XAVIER

No Vivi, a situação não é diferente. O processo de penalidade é referente à constatação dos fiscais de que "as obras estavam em ritmo muito lento", como escreveram em relatório. Além disso, a N. Ferreira "não apresentou nenhuma justificativa para o devido atraso". Enquanto a unidade, situada na rua John Lennon, não fica pronta, os pacientes são atendidos em imóvel alugado na avenida das Torres.

A reforma da UBS é mais cara que a da Vila Brasil. Cerca de R$ 291 mil estão sendo aplicados pelo Município, que assinou um aditivo para que o serviço seja concluído até 16 de abril.

A FOLHA tentou contato o dono da construtora, Nicodemos Ferreira dos Santos, para comentar as punições que pode sofrer, mas ele não atendeu as ligações.

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