Imagem ilustrativa da imagem Atrasada, obra do Bosque ainda não tem data para ser entregue
| Foto: Gustavo Carneiro/Grupo Folha

Desde que as obras de revitalização do Bosque Municipal Marechal Cândido Rondon, no centro de Londrina, começaram em fevereiro deste ano, há a expectativa da população em poder usufruir do espaço. Porém, a conclusão vem sendo adiada a cada aditivo de prazo que a empresa responsável pelo serviço solicita à Prefeitura Municipal

Já foram três aditivos. A previsão de entrega inicial era no mês de julho, mas no último acordo feito entre as partes o prazo foi estendido para o dia 6 de outubro. No entanto, a construtora pediu mais 17 dias e até o momento o prazo final até sábado (23) não foi liberado pela Prefeitura.

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Nesta manhã de terça-feira (19), o secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Tecnologia, Marcelo Canhada, disse que parte do pagamento sobre os serviços já foi retida e que o pedido de prazo recebido no dia 13 de outubro pela secretaria municipal de Obras ainda não foi despachado.

"A obra está atrasada. Estamos acompanhando e vamos fazer uma visita oficial nesta semana. Se a empresa não apresentar justificativas consistentes, ao final da obra vamos aplicar penalização. Todas as alegações são registradas no diário de obra. Quem vai definir se a empresa apresentou justificativas plausíveis ou não são os engenheiros da Prefeitura. Se algumas delas não forem bem justificadas, a empresa corre risco (de ser penalizada)", disse.

Projeto de revitalização do Bosque Central, feito pelo Ippul
Projeto de revitalização do Bosque Central, feito pelo Ippul | Foto: Divulgação/Ippul

Canhada acrescenta que a medição final só vai ser realizada quando a obra for entregue "e estando absolutamente de acordo com o projeto, como foi o caso da colocação do piso. Houve um erro, pois não estava na especificação correta e a empresa foi obrigada a retirar e entregar de acordo com o planejado", completou.

Ainda de acordo com Canhada, a Prefeitura está estabelecendo para os futuros editais uma regra mais flexível para aplicação de penalidade, "usando o princípio da proporcionalidade, do que significa o atraso como um todo, como os prejuízos envolvidos, possíveis alterações no projeto original, condições climáticas, entre outros. Hoje, a regra é muito rígida", finalizou.

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