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“Aquilo não é um parque de diversão, aquilo é um sonho”, gritou emocionada uma menina que puxava sua mãe pela mão. Nem o tempo instável, da ameaçadora chuva, impediu que as famílias fossem passar a tarde no primeiro domingo da ExpoLondrina (7). O torcedor do Londrina Esporte Clube, Heverton Tozzi, levou sua pequena, Helena, 5, para aproveitar os brinquedos. “Sempre costumo trazê-la, ela gosta.”
Um trenzinho levava sorrisos e famílias cruzando as ruas do Parque Ney Braga. Mas não foram só as crianças que curtiram os brinquedos. Ana Carolina Gomes e Lucilene Rodrigues se aventuraram pelas atrações mais radicais do parque, como o “Kamikaze”.
“Quase morri”, disse Ana Carolina, enquanto colocava os sapatos. Lucilene conta que há 10 anos não visitava a exposição. Diferentemente de Adriana Granado, que faz parte da festa tradicionalmente há 40 anos. Enquanto filmava sua filha que girava em uma das atrações de mais adrenalina, ela contou que o que mais gosta da festa são as comidas. “Coisas tradicionais, maçã do amor, cocada. É muito bom”.
Na exposição se vê carrinhos de bebê, crianças, casais, exposições de animais, de produtos. Sente-se o cheiro das mais variadas comidas, de bois, de terra que aguarda a chuva. E escuta-se sertanejo. Mas não só. Também é possível ouvir pagode e o funk que marcou o show noturno.
O casal Alice Stefanny e Abner Moura tirou o domingo para ir aos brinquedos. Heloísa, 5, também se divertiu. A mãe, Luana Souza, conta que aproveitou a folga do marido para passear com os familiares. A pequena Vitoria se vestiu igual sua mãe, Regiane Pereira, no estilo da exposição. Ansiosa para entrar na fila do brinquedo, a menina guarda dinheiro o ano inteiro pensando nas atrações da exposição, como conta Regiane. “Nossa alegria é vê-la se divertindo. Ela fica esperando a exposição para ir ao brinquedo de skate.”
A família de Cristina de Souza veio de Ibiporã e de Cambé, ambos na Região Metropolitana de Londrina, passou o dia no parque e ficaria até o show da noite. “Hoje é show do MC Kevinho, eu gosto muito da música”, disse o filho Marcelo, 6. “Todo ano a gente vem”, lembrou Cristina.
Alessandra Reche disse que não visitava a Expolondrina há dez anos. Mas desta vez trouxe o filho de quatro anos. “Eu vim por causa dele. Ele falou que queria ver galinha de verdade, porque ele assiste no desenho, até perguntou para mim se teria galinha no parque. As crianças não convivem com bicho, elas olham o bezerro mamar e ficam admiradas”, contou.