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Vazamento de relatório final faz cúpula da CPI provar do próprio veneno, diz Marcos Rogério

ATUALIZAÇÃO
18 de outubro de 2021

CAMILA MATTOSO
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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Integrante da base do governo de Jair Bolsonaro na CPI da Covid, o senador Marcos Rogério (DEM-RO) disse à reportagem que o vazamento do relatório final fez o G7, grupo de parlamentares que comanda a comissão, provar do próprio veneno.

“Os senadores desse seleto grupo sentem na pele o tratamento dispensado aos demais integrantes da CPI, que sequer são convidados a participar das reuniões que deveriam ser de trabalho, mas são secretas. Pela primeira vez em seis meses de funcionamento, estão provando do próprio veneno”, afirmou o senador.

Para Marcos Rogério, o vazamento mostra um “comportamento corriqueiro” na CPI que é a falta de compartilhamento de informações coletadas pela comissão com parlamentares que não integram o G7.

A divulgação do relatório a ser apresentado pelo relator Renan Calheiros (MDB-AL) expôs as divergências entre integrantes do G7 sobre o conteúdo do documento.

Não há consenso, por exemplo, sobre o indiciamento de Jair Bolsonaro por genocídio contra a população indígena. No domingo (17), após o vazamento, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), cancelou a leitura do relatório prevista para terça (19).

Uma das reclamações é que Calheiros não compartilhou a prévia do documento final e, também, não consultou os colegas de comissão antes de fechar o texto do relatório. ​

Nesta segunda (18), a CPI ouve parentes de vítimas da Covid-19.

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