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Jornalista que teve canal no Telegram bloqueado por ordem de Moraes segue como servidor da Câmara

ATUALIZAÇÃO
21 de março de 2022

FÁBIO ZANINI
AUTOR

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Claudio Lessa, jornalista bolsonarista cujo canal foi bloqueado pelo Telegram após determinação do ministro Alexandre de Moraes, segue sendo servidor da Câmara dos Deputados, onde é analista em Comunicação Social, com salário de R$ 34 mil.

Ele já foi alvo de processo do governo da Bahia por disseminar fake news durante a pandemia. Lessa publica vídeos quase todos os dias, geralmente com ofensas a políticos diversos e exaltação a Jair Bolsonaro.

Questionada pela reportagem, a assessoria de imprensa da Casa não informou se ele é alvo de processo administrativo, alegando sigilo previsto em lei.

Em vídeo publicado em 19 de março, Lessa disse que suspenderá a produção de vídeos por não ter meios para enfrentar Moraes.

"Reconheço, como mero barnabé, servidor assalariado, sem posses, com uma filha de 12 anos para criar, eu não tenho bala para enfrentar essa figura muito mais forte, e que a cada dia que passa, com poder de sobra nas mãos, demonstra publicamente total desequilíbrio de comportamento", disse.

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