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Itamaraty diz que servidores que atuam na crise da Ucrânia não vão receber por horas extras

ATUALIZAÇÃO
03 de março de 2022

MÔNICA BERGAMO
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Ministério das Relações Exteriores afirma que, apesar das condições precárias de trabalho impostas pela guerra entre Rússia e Ucrânia, os servidores envolvidos na empreitada não devem ser remunerados por horas extras feitas.

A pasta destacou 28 pessoas para lidar com o conflito. Além dos oito servidores que foram enviados a Varsóvia, na Polônia, e para a cidade ucraniana de Lviv, outros 20 atuam em solo nacional para auxiliar os brasileiros que se encontram na zona de guerra. Todos eles integram o Grupo de Trabalho Brasileiros na Ucrânia. Segundo a pasta, não há necessidade de contratação de pessoal adicional.

"Os atuais integrantes não farão jus a pagamento por horas extras, dado tratar-se de relevante interesse de serviço", afirma o Itamaraty, em nota, à coluna.

"Mesmo confrontada com as precárias condições de trabalho geradas pela crise, a equipe do Itamaraty segue totalmente empenhada em atender a tais demandas de modo ágil e eficaz", diz ainda.

O Ministério da Defesa afirmou nesta quinta-feira (3) que uma aeronave KC-390 Millennium deve decolar na próxima segunda-feira (7) para trazer ao país brasileiros que fugiram da Ucrânia.

O avião terá como destino final Varsóvia, na Polônia, para onde se dirigiu uma parte expressiva dos brasileiros que deixaram o território ucraniano.

De acordo com a pasta, o embarque dos brasileiros ocorrerá "conforme definições do Ministério das Relações Exteriores". O ministério também comunicou que, no trajeto de ida à Polônia, a aeronave transportará 11,5 toneladas de material de ajuda humanitária.

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