Recém-ingressado no PL e em vias de ser oficializado como vice-presidente da legenda em Londrina, o empresário do ramo agropecuário Nelson Tsukahara também está em busca de um lugar ao sol junto ao eleitorado de direita da cidade para viabilizar seu nome a prefeito em 2024.

Em seus primeiros movimentos no partido de Bolsonaro, o possível concorrente defende que a sigla precisa ter candidatura própria na majoritária. “Hoje o PL é o maior partido do Brasil, com mais de 90 deputados federais. E aqui em Londrina tem que ser também”, comentou em entrevista exclusiva à FOLHA.

Para Tsukahara, não pode ser dado como certo o eventual “acordo” entre o deputado federal Filipe Barros – hoje o político com um dos maiores capitais eleitorais do PL no Paraná – e o deputado estadual Tiago Amaral (PSD). A sinalização de momento é que um não concorreria ao Executivo caso o outro lance o nome.

“Temos o ‘luxo’ de ter três candidatos possíveis do partido”, disse, mencionando o vereador Jairo Tamura, também do PL. “Se eu não sair, posso ajudar quem sair na cabeça de chapa”, indicou o empresário, que deixou o Republicanos após o comando da legenda passar ao deputado federal Diego Garcia.

Embora classifique como “boa” a gestão de Marcelo Belinati (PP), Tsukahara apontou que a situação financeira da Prefeitura preocupa – com o índice salarial crescendo, as contratações de concursados estão suspensas. “A nossa meta é ter uma visão de desenvolvimento econômico [...] A gente tem que captar indústrias que agregam valor e dão salário melhor, é a minha meta principal”, projetou.