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A corte do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) acatou recursos da defesa e anulou por unanimidade na última segunda-feira (27) a decisão sobre a cassação dos mandatos do deputado federal Ricardo Barros (PP) e do deputado estadual Jonas Guimarães (PSB). Em outubro passado os dois parlamentares haviam sido condenados por suposta compra de votos.
O MPE (Ministério Público Eleitoral) acusa Barros e Guimarães de participarem de um jantar durante a campanha de 2018, em Barbosa Ferraz (Noroeste), durante a campanha, que teria motivação eleitoral. . Eles alegam, contudo, que apenas compareceram a uma festa de aniversário, como convidados. A Lei de Eleições proíbe candidatos de doarem, oferecerem, prometerem ou entregarem ao eleitor bem ou vantagem de qualquer natureza.
Após a primeira decisão do TRE, a defesa dos parlamentares entrou com pedido de embargos de declaração no próprio tribunal e por unanimidade a corte derrubou a representação do MPE. Houve alteração em três votos de desembargadores que cassaram o diploma ano passado.
Em nota encaminhada à imprensa, Barros diz que a cassação nunca foi alvo de preocupação. "Sabia que ganharia numa segunda instância, mas estou feliz que o TRE tenha revisto a posição garantindo nossa condição de diplomação e do exercício do mandato para continuar servindo nossa cidade, o Paraná e agora o Brasil, como vice-líder do governo", escreveu. O deputado Jonas Guimarães não respondeu a solicitação da reportagem.
(Atualizado às 18h40)