'Serão de seis a oito meses para fazermos ajustes finos no modelo do pedágio'

Um dia após o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), assinar a lei que prevê a delegação das rodovias estaduais para a nova concessão rodoviária federal, o assunto pedágio voltou a ser questionado em Londrina com a visita do o secretário-chefe da Casa Civil, Guto Silva (PSD). Com agenda cheia de eventos nesta sexta-feira (20), o braço direito do governador ouviu demandas dos prefeitos da região Norte do Estado, participou da entrega de viaturas no 5º Batalhão da Polícia Militar e à noite teria encontro com representantes de entidades do setor produtivo na sede da Sociedade Rural.

"São várias etapas e nesta semana definimos que o Estado permitiu que as rodovias estaduais sejam incluídas no novo Anel de Integração. O governador sempre bateu o martelo sobre o menor preço, redução de tarifa e garantia de obras. Essa equação foi plenamente atendida e agora temos outra etapa, que é afinar o projeto sobre os pontos de praças de pedágio. São de seis a oito meses para fazermos esses ajustes finos. Agora é avançar com o Tribunal de Contas da União e o Ministério da Infraestrutura.".

Sobre os pontos de pedágio, que são a preocupação de moradores dos distritos rurais e produtores rurais de Londrina e Tamarana, Guto Silva garantiu que a localização será mais próxima a Mauá da Serra e ao entroncamento com a Rodovia do Café (BR-376). "O estudo está bem avançado para estender essa praça para mais próximo da Serra do Cadeado. Vamos achar uma solução para desenvolver a região e não atrapalhar."

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Por empresários de Londrina, Guto Silva é cobrado em relação à tramitação do projeto de lei que solicita o incentivo fiscal para indústrias de tecnologia. O debate saiu de pauta no primeiro semestre na Assembleia Legislativa após alguns deputados solicitarem a inclusão de municípios de sua base eleitoral no texto. Desde 2007, empresas sediadas em Foz do Iguaçu, Pato Branco, Francisco Beltrão e Dois Vizinhos possuem os benefícios estipulados na chamada Lei Zucchi. A medida possibilita a isenção de até 80% do ICMS (Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) que incide sobre os produtos.