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Política 5m de leitura

Nunes Marques, do STF, reconduz Franscischini à AL

Deputado bolsonarista havia sido cassado em outubro pelo TSE acusado de propagar fake news sobre as urnas

ATUALIZAÇÃO
02 de junho de 2022

Francielly Azevedo - Especial para a FOLHA
AUTOR

O ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu uma liminar, na tarde desta quinta-feira (2), que devolve o mandato de deputado estadual a Fernando Francischini (União Brasil), cassado em outubro pelo plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Além do parlamentar, devem retornar para a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) os deputados Emerson Bacil, Do Carmo e Cassiano Caron, eleitos pelo PSL em 2018. 

 

Francischini foi cassado em outubro do ano passado pelo TSE por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação por espalhar fake news sobre urnas eletrônicas. Na ocasião, ele disse que os equipamentos não estavam registrando votos ao então candidato a presidente Jair Bolsonaro. 

O político recorreu ao STF com uma liminar, que foi acatada por Nunes Marques, um dos dois ministros indicados pelo presidente Bolsonaro ao Supremo e o único que votou contra a prisão do deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ).  

“Defiro, em parte, o pedido formulado, para suspender, com eficácia ex nunc, os efeitos do acordão mediante o qual o Tribunal Superior Eleitoral com a consequente restairação da validade dos mandatos dos requerentes e das prerrogativas de sua bancada no contexto da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná preservando-se as situações jurídicas consolidadas e a validade de todos os atos praticados pelos parlamentares diplomados ante a retotalização dos votos realizados”, diz a decisão.  

Dança das cadeiras 

Os outros três deputados perderam os mandatos devido a recontagem de votos do partido. Francischini, que estava no PSL, havia sido o deputado mais votado em 2018, com 427.749 votos válidos. Com a decisão da Justiça Eleitoral, esse total foi considerado nulo, portanto, os outros parlamentares puxados pela votação expressiva também tiveram que deixar a Alep.  

Agora, devem deixar as cadeiras no Legislativo os deputados Nereu Moura (MDB), Elio Rush (DEM), Adelino Ribeiro (PSC) e Pedro Paulo Bazana (PV), que é da região de Londrina. 

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