A Justiça Eleitoral aplicou R$ 330 mil em multas para o deputado federal cassado Emerson Petriv (AGIR), o Boca Aberta; o deputado estadual Matheus Petriv (Pros), o Boca Aberta Junior; e a vereadora por Londrina Mara Boca Aberta (Pros). São R$ 10 mil para cada por propaganda irregular da candidatura de Boca Aberta e mais R$ 100 mil, também para cada, por descumprimento de ordem judicial.

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No final de setembro, a Justiça Eleitoral cumpriu mandados de busca e apreensão no comitê da família, na avenida Saul Elkind, na zona norte, e na casa da família, também na mesma região. Na época, foram recolhidos diversos materiais de campanha que divulgavam Boca Aberta como postulante ao Senado, no entanto, a candidatura dele era inexistente no TRE-PR (Tribunal Regional Eleitoral do Paraná), já que o ex-deputado havia tido o mandato cassado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em 2021.

“A candidatura dele não foi conhecida pelo Tribunal. Em razão disso, o nome dele não constou na urna eletrônica e mesmo após sair a lista final de candidatos ele continuou divulgando. Tomamos providência, pedimos busca e apreensão, mostramos que a candidatura dele não estava na urna eletrônica, era irregular e falsa, e mesmo assim continuaram divulgando”, ressaltou o promotor da 41ª Zona Eleitoral, Ronaldo Costa Braga.

A Procuradoria Regional Eleitoral entrou com uma ação no TRE-PR por propaganda irregular. Na Justiça Eleitoral do Paraná não cabe mais recurso, já que o Tribunal indeferiu, nesta semana, o recurso apresentado pela família. “Estamos apurando ainda quais crimes teriam ocorrido e a repercussão criminal disso”, comentou o promotor.

Boca Aberta afirmou à reportagem que irá entrar com recurso no TSE) e, se perder, vai doar o dinheiro da multa para o Hospital do Câncer de Londrina. Como de praxe, criticou a cobertura da imprensa sobre os casos que envolvem ele e seus familiares.

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