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Em 2002, o Brasil teve mais de 156 milhões de eleitores. No segundo turno, ainda que estivessem previstas abstenções e não fosse possível aferir qual seria a escolha dos indecisos, a maioria voltou às urnas.
Na eleição mais acirrada desde a democratização do País, Lula e Bolsonaro protagonizaram uma queda de braços que surpreendeu, instigou e se acirrou ao longo da campanha, com notícias que assombraram eleitores até o último dia, como as das blitze da PRF - Polícia Rodoviária Federal - que poderiam impedir ou atrasar a chegada de eleitores às urnas. Foram inúmeras as denúncias neste sentido, nas redes sociais e na imprensa tradicional, até a suspensão da operação por determinação do presidente do TSE- Tribunal Superior Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes.
No início da apuração, brasileiros estavam com o coração na boca.
De modo geral, nas capitais e maiores cidades do País, a eleição transcorreu mais tranquila do que no primeiro turno, tendo em vista a votação mais rápida sobretudo em estados que já haviam definido seus governadores e demais cargos eletivos, e tinham apenas que decidir pelo presidente.
Vestidos como se fosse "dia de festa", milhões de brasileiros de vermelho ou verde-amarelo foram às urnas, muitas vezes caminhando lado a lado, como reza a democracia..
Fotos de norte a sul mostram a movimentação de um País que quer votar e, mais ainda, que sua escolha seja respeitada.
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