Em busca de uma sede provisória desde fevereiro, a Câmara Municipal de Londrina decidiu abrir tratativas com a prefeitura para tentar viabilizar um imóvel do Executivo para tocar seus trabalhos ao longo da futura reforma da CML.

Segundo o presidente Emanoel Gomes (Republicanos), o movimento acontece porque foram identificados entraves nas três propostas de locação inicialmente habilitadas no chamamento público aberto pela Casa.

De acordo com Gomes, embora o prédio onde antes funcionava o Ipolon, na Rua Alagoas, ofereça as condições estruturais adequadas para o Legislativo, há problemas de documentação que inviabilizam a locação.

Conforme o chefe do parlamento, o Espaço Villa Rica, na Rua Piauí, não comportaria todos os setores da CML, bem como o imóvel na Avenida Luigi Amorese se encontra em condições físicas tidas como abaixo do suficiente, além de estar em uma região considerada distante.

A localização do prédio pertencente à prefeitura, todavia, ainda não foi revelada pelo presidente. “É precoce falar desse imóvel agora, temos ainda outras reuniões para falar se é possível ou não de fato, ver a burocracia”, alegou ele, estimando que isso estará “mais alinhado” até a próxima semana.

Mudança em julho

Ao mesmo tempo, um novo chamamento público ou até mesmo a locação direta também são possibilidades tratadas por Gomes. O presidente disse trabalhar com um prazo para realizar a mudança durante o recesso parlamentar, de 16 a 31 de julho.

“A pressa, com certeza, é nossa. Lembrando que, mesmo dentro dessa transição, nós podemos, por um período curto, fazer um [regime de trabalho] híbrido até as instalações estarem 100%.”

Licitação em andamento

Como a FOLHA já adiantou em abril, a licitação da reforma do prédio da CML teve propostas de três empresas de Londrina. O processo está sendo conduzido pelo Executivo, mas não se chegou a uma vencedora até o momento. A Casa pretende desembolsar até R$ 16,7 milhões na obra.