A Câmara Municipal de Londrina começou a buscar um imóvel para que possa se instalar durante a reforma do prédio, prevista para iniciar neste ano. A Casa publicou o edital de chamamento público para que pessoas e empresas interessadas possam apresentar suas propostas de locais e valores de aluguel. As proposições podem ser protocoladas a partir desta quarta-feira (22) até o dia três de março.

De acordo com a Câmara, a presidência, por meio da direção-geral e de assessores, realizou pesquisas com os órgãos de patrimônio do município, mas não encontrou nenhum imóvel com tamanho, características e condições de uso imediato que pudessem atender às necessidades do poder Legislativo.

A reforma do prédio está orçada em R$ 16,7 milhões. A obra será licitada pela prefeitura, que ano passado teve autorização dos próprios vereadores para receber R$ 14,1 milhões que estavam no Fundo Especial do Legislativo. A diferença entre o custo estimado e o montante repassado ao Executivo será bancada pela Casa.

Entre as características exigidas estão a preferência pelo prédio estar localizado nas regiões do Centro Cívico ou central, em lugar de fácil acesso à população, e ter área útil a partir de 1.700 metros quadrados. Outro apontamento é de que o imóvel precisa contar com infraestrutura de fornecimento de energia elétrica, telefonia e dados, água e esgoto, serviço de coleta de lixo e rede de transporte público.

O imóvel também deve ter espaço destinado à recepção e triagem de pessoas, auditório com capacidade para, no mínimo, 60 pessoas, e 55 salas para abrigar os departamentos e gabinetes da Câmara, incluindo uma cozinha ou ambiente preparado para instalação de fogão industrial, geladeiras e freezers. Caso o prédio não possua a quantidade de salas solicitadas, o proponente poderá disponibilizá-las por meio de divisórias.

O edital destaca que o responsável deverá entregar o prédio escolhido com as adequações necessárias em até 60 dias após a assinatura do contrato.

A revitalização da estrutura física do Legislativo prevê várias adequações, principalmente nas galerias para a população, que estão parcialmente interditadas desde 2018 por determinação do Corpo de Bombeiros.

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